“Não é uma coisa fácil de explicar. A gente parou de uma forma e voltou de outra totalmente diferente, quase que o oposto. Era um time que tinha conexão com o torcedor, com nós mesmos. Um jogo que fluía, que criava muitas chances de gol, que chegava com facilidade pelos dois lados do campo, que oferecia poucos contra-ataques e era muito atento. A gente tem que trabalhar para voltar à forma do jogo contra o Santos”, afirmou o treinador.
Diniz também respondeu sobre a dificuldade de enfrentar uma equipe que defende com os seus dez jogadores próximos à área, como foi o caso do Mirassol. O técnico criticou a postura apática do time na partida desta quarta e contra o Red Bull Bragantino.
“Taticamente, jogar contra linha baixa é sempre difícil. Só que a gente voltou diferente, na dinâmica do time, no ritmo, de saber atacar pelos lados, de ter profundidade. A gente voltou como um time mais fácil de ser marcado, então teremos que trabalhar incessantemente. Nos dias da inter-temporada, tentamos dar uma carga física e técnica para os jogadores e faltou a parte tática. Mas isso não foi o principal problema. Acho que jogamos com uma apatia que não poderia acontecer contra o Bragantino e contra o Mirassol”, finalizou Diniz.
Com a queda no Paulistão, o São Paulo voltará a campo apenas no dia 9 de agosto, contra o Goiás, fora de casa, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
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