Aidar critica Osorio e Rogério Ceni

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Carlos Miguel Aidar rompeu o silêncio e atirou para todos os lados em entrevista ao jornal “Diário de S. Paulo”, publicada neste domingo, onde criticou Osorio e Rogério Ceni

Dois meses depois de renunciar à presidência do São Paulo por acusações de irregularidades em sua gestão, o antigo mandatário não poupou nem Rogério Ceni, ídolo que se aposentou neste final de ano.

Na visão do ex-dirigente, o goleiro de 42 anos pecou ao não ajudar a preparar um líder para substituí-lo no grupo. Segundo Aidar, Ceni marginalizava outros jogadores que tinham características de liderança.

“Assim como o Juvenal Juvêncio não preparou sucessor porque achou que seria eterno, o Rogério Ceni não deixava que surgissem líderes. Um exemplo era o (zagueiro) Dória, que batia de frente com ele. O Rogério também não gosta do Pato pelo fato de ele ganhar muito. O Rogério marginaliza essas lideranças”, afirmou.

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Sobre o técnico colombiano Juan Carlos Osorio, que deixou o clube em outubro para assumir a seleção mexicana, o dirigente disse que o rodízio na escalação imposto pelo treinador nunca agradou à diretoria.

“Não me arrependi (de contratá-lo). Só não sei como ele ganhou o respeito incrível da imprensa e da opinião pública. Era um marqueteiro danado. Não repetiu o time uma vez em 22 partidas. Isso não é coisa de treinador, mas de alguém achando que o São Paulo é laboratório”, opinou.

Desafeto de Juvenal Juvêncio, a quem substituiu na presidência tricolor, Aidar comentou sobre a morte dele, ocorrida na última quarta-feira, aos 81 anos.

“Ouvi dizer que ele só resistiu a todo esse tempo porque não queria morrer antes de me derrubar. O Juvenal era uma figura folclórica, tenho o maior respeito por ele, que é cria minha”, afirmou.

Desempregado, já que teve de deixar o escritório de advocacia que trabalhava após as denúncias de corrupção, Aidar se mostrou arrependido por voltar ao cargo em abril de 2014.

“Foi um erro voltar ao São Paulo. Em 2014, eu estava numa zona de conforto, ganhava sem nem ir ao escritório. Não é fácil ficar ouvindo falarem mal da minha filha, da minha mulher. Me chamando de corno, veado, ladrão”, admitiu.

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