FPF vai mudar protocolo do Paulistão e deve exigir que atletas estejam vacinados

São Paulo adere a campanha para vacinação contra Covid-19

Entidade discute conjunto de medidas mais rigorosas para conter a disseminação entre os jogadores diante do avanço da Ômicron

A explosão de casos de covid-19 no País provocada pelo avanço da variante Ômicron fez a Federação Paulista de Futebol (FPF) repensar o protocolo para o Campeonato Paulista 2022. A entidade fará mudanças no plano de medidas para conter a disseminação do vírus entre os atletas e estuda exigir o passaporte de vacina para todos os jogadores dos 16 clubes da elite do futebol estadual.

A principal decisão diz respeito à exigência de que todos os atletas estejam vacinados com ao menos duas doses da vacina contra covid-19 – ou a dose única, no caso da Janssen.

“Nós estamos cobrando. Eles devem estar vacinados. Provavelmente, essa deve ser uma das decisões que tomaremos, de ter a necessidade da vacinação”, afirma ao Estadão o diretor médico da FPF, Moisés Cohen. “Em princípio, essa é minha ideia hoje. Se a melhor prática para o próximo for exigir o passaporte vacinal é por aí que temos que caminhar. Não tenho muitas dúvidas disso, não. Acho que ninguém vai contestar”, reforça o médico.

Atualmente, a maioria das equipes na disputa do Paulistão estão com seus atletas com as duas doses do imunizante. Em outubro de 2021, levantamento do Estadão com 17 dos 20 clubes da Série A daquele ano mostrou que, naquele momento, mais de 97% dos jogadores haviam recebido ao menos uma dose da vacina contra a covid-19.

Cohen e os membros do comitê médico da FPF trabalhavam com a ideia de elaborar um protocolo mais “light”, mas tiveram de mudar seus planos em virtude do aumento significativo de casos de covid-19 entre o fim de dezembro e o começo de janeiro graças à nova cepa que os especialistas consideram ser mais transmissível em relação às outras que já haviam surgido.

“Tudo é muito dinâmico. A situação estava calma em novembro e aparentemente estava melhorando, com menos casos. Mas o que a gente vê hoje com a Ômicron é uma transmissibilidade muito grande”, justifica Cohen. “As mudanças acontecem de forma muito rápida”.

Com a mudança do cenário decorrente do avanço da Ômicron, a ideia é que o protocolo seja mais rigoroso, especialmente em relação à obrigatoriedade de os clubes intensificarem os testes nos atletas. Isso já tem sido feito nas principais equipes de São Paulo.

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