Zagueiro do Palmeiras destacou ex-técnicos da Seleção como diferenciados na gestão dos jogadores e por isso elogiou o treinador do São Paulo

Em conversa no Instagram com Rodrigo, capitão da Seleção Brasileira de futsal, Felipe Melo destacou treinadores que considera diferenciados. O zagueiro do Palmeiras citou Dunga, Felipão e Luxemburgo, todos com passagem pela Seleção, e ainda previu sucesso de Fernando Diniz, hoje técnico do São Paulo.

“Não falo do trabalho do campo, mas extracampo. O Diniz está começando um trabalho agora e, para mim, vai dar muito caldo“, opinou o jogador, ressaltando ainda Dunga, com quem foi campeão da Copa das Confederações de 2009, pelo Brasil, Felipão, seu técnico no título brasileiro de 2018, com o Palmeiras, e Luxemburgo, seu atual treinador.

“Luxemburgo, Felipão e Dunga, do Brasil, são diferenciados em saber entender o ser humano. São diferentes e, por isso, onde chegam, ganham. São caras vencedores no futebol. Um chegou ao Real Madrid (Luxemburgo) e outro, no Chelsea (Felipão), só de clube da Europa. O cara não chegou ali à toa. Mais do que campo, que é muito importante, sabem lidar com o ser humano, com 23, 25, 28 atletas, e cada um com uma personalidade diferente”, elogiou.

Ao falar de estrangeiros, Felipe Melo citou Unay Emery. O treinador o comandou no Almería, da Espanha, entre 2007 e 2008, e mostrou uma capacidade que, segundo o camisa 30 alviverde, o fez ser contratado recentemente por clubes importantes na França e na Inglaterra.

“Trabalhei com o Unay Emery, que, depois, foi para o Paris Saint-Germain, para o Arsenal e, agora, está desempregado. A maneira que ele sabe lidar com pessoas é incrível. Por isso, chegou onde chegou”, comentou o jogador de 37 anos, sem descartar virar técnico quando se aposentar – ou comentarista.

“Comentar e falar de futebol eu acho interessante. Quando parar de jogar bola, vou para a Europa passar, pelo menos, um ano. E tenho um ano, pelo menos, que tenho de passar em Los Angeles, por causa do meu filho, Lineker, que ama, e vou levar para eu aprimorar meu inglês. Depois, vou para a Europa fazer curso de treinador lá, porque a gente não sabe o que pode acontecer no futuro. Penso pouco, não tanto (em ser treinador)”, finalizou.

Fonte: Lance
Foto: Divulgação