“Estamos insatisfeitos” diz diretor de futebol
Diretoria se diz insatisfeita com os resultados apresentados.
O diretor executivo Gustavo Vieira concedeu entrevista nesta terça-feira após o treino preparatório para o confronto decisivo de amanhã contra o River Plate pela Libertadores.
O membro da diretoria e um dos principais alvos de críticas, Gustavo Vieira disse estar insatisfeito com os resultados apresentados pela equipe no começo de temporada:
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“Temos partidas importantes, haverá outras, e não é isso que pauta nosso pensamento porque no futebol se ganha e perde. Nossa análise é em relação a comportamento, conduta, coração e representar o que essa camisa representa para milhões de torcedores. Nesse assunto, não estamos satisfeitos.
Estamos num processo de reorganização e não se faz isso sem percalços, mas agora somos colocados diante de um desafio importante que questiona a integridade, a vontade e o coração de todos os membros do departamento de futebol, especialmente dos atletas. Nós temos total responsabilidade de superar esse momento. Não há o resultado que se espera, ele tem que ser maior. Não basta fazer o regular, tem que fazer mais” – disse Gustavo
O diretor admitiu que os salários estão em dia, um dos supostos motivos do mau rendimento na partida de estreia do São Paulo na Libertadores, quando saiu derrotado pelos bolivianos no Pacaembu.
“Ninguém entra no futebol imaginando que a vida será fácil. É uma vida de cobranças, especialmente num time grande como o São Paulo. É preciso encarar o tamanho da torcida, a história do clube e suas conquistas. Estar aqui é estar sujeito a cobranças e prestar conta por elas. Estou aqui para assumir responsabilidades, espero isso de todos os atletas e de mim mesmo. É necessário que se conte ao torcedor que a coisa não está solta, que existe cobrança, comando. Isso é feito no dia a dia e, quando for necessário, como hoje é, faremos em público” – comentou o diretor
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Quando questionado sobre Bauza, o gestor admitiu que o cargo do argentino é inquestionável no momento e que seguramente deve ficar e ressaltou a importância no clube:
“Isso se atribui a todos, quem entra e quem não entra. Estamos num processo de revisão, questionamento, autocrítica, e somos bem receptivos às críticas externas. Uma vontade a mais é necessária porque estamos no São Paulo. Coração vibrante, desejo de conquistar e fazer história aqui é o que temos que exigir. E nós teremos” – finalizou o diretor e sobrinho do Craque Raí.
