Wellington Rato ou Luciano? São Paulo nova vê concorrência aumentar no ataque
Camisa 10 tem sido titular absoluto com Zubeldía, mas Rato volta de lesão e acirra disputa por vagas no setor ofensivo
Artilheiro do São Paulo na temporada 2024 com nove gols marcados, o atacante Luciano vive momento de alta com Luis Zubeldía, mas deve ter concorrência mais pesada nos próximos jogos.
Visto como um dos titulares absolutos da equipe, o atacante agora ganha um rival na disputa por vaga no time titular que pode colocar sua cadeira cativa em ameaça. Diante do Corinthians, o atacante Wellington Rato substituiu Luciano na etapa final, ocupando a faixa direita e centralizando Lucas.
Desde que Zubeldía chegou, Luciano foi titular em nove partidas. Ele ficou fora de uma por suspensão, nem foi relacionado no primeiro duelo contra o Águia de Marabá em Belém e, na volta deste duelo, no Morumbis, entrou para jogar no segundo tempo.
Titular em 2023 na equipe de Dorival Júnior, Rato voltou de cerca de 70 dias de inatividade e mostrou na Neo Química Arena ainda certa falta de ritmo, mas já se coloca como uma opção para retornar ao time titular. Em abril, sofreu lesão quando ocupava a formação ideal com o técnico Thiago Carpini.
Com Zubeldía, a formação com Lucas e Luciano de início se repetiu contra Talleres, pela Libertadores, e nos jogos contra Internacional e Corinthians – o camisa 10 cumpriu suspensão automática na vitória por 2 a 0 contra o Cruzeiro. No último domingo, no clássico, falhou no lance do gol de empate do Corinthians, quando tentou sair jogando e foi desarmado. Zubeldía, porém, absolveu o jogador.
– São situações de tomada de decisão de segundos. É normal – disse o treinador argentino.
O Tricolor hoje atua num esquema 4-3-2-1, com Luciano como um jogador mais central. Diante do Corinthians, Lucas fez jogadas saindo da direita para o centro, o que adiantava Luciano para o ataque. No último domingo, o técnico mostrou que prefere tê-lo pelos lados, por vezes se somando aos meias.
– Há um fator surpresa quando Lucas vai de fora para dentro, de não estar sempre por dentro. Hoje (no clássico), utilizamos em alguns momentos, não vai ser sempre assim. Quando aparecemos com supremacia, provoca-se muitos danos. Quando ele joga na posição de um, atrás do atacante, muitas vezes pode ser contido, é referência para o rival. Quando fazemos como hoje, a coisa funciona bem.
O Tricolor volta a campo na quarta-feira, às 20h (de Brasília), contra o Cuiabá, pela décima rodada do Brasileirão.
Foto: Montagem sobre reprodução / Internet
Fonte: Globo Esporte
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