Sidão: Algumas coisas precisam mudar, e já estamos conversando”

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O goleiro está feliz pelo seu momento de titularidade no clube e quer que em 2018 a equipe mude de atitude dentro e fora de campo

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (22) no CT da Barra Funda, Sidão falou sobre o seu melhor momento no clube. Ele está como titular há 16 jogos seguidos (desde o dia 20 de agosto, no empate por 1 a 1 com o Avaí, na Ressacada).

“Consegui provar que não sou um golpe de sorte e joguei em alto nível. O São Paulo é minha casa, minha vida. Sou o titular e vou trabalhar para continuar nesta condição. Graças a Deus, tudo foi superado, mas não tem ninguém comemorando isso no São Paulo, que é muito grande. Ficar na Série A do Campeonato Brasileiro nada mais é do que a nossa obrigação”, disse.

Quando tirou a vaga de Renan Ribeiro, muitos torcedores não tinham confiança no camisa 12, apesar dele dar vários sustos, de vez em quando até grotescos com os pés, embaixo das traves temos que admitir que ele vem fazendo um bom trabalho.

“Acho que estou provando o meu valor e dando a resposta dentro de campo. O ano está encerrando bem para mim” […] Muita coisa já aconteceu na minha vida. Cheguei a desistir por causa da instabilidade financeira, mas a minha vida é estar dentro do campo, acordando cedo para treinar. Tudo que tinha para ser fracasso ele transformou em sucesso”,

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Sidão também exaltou a torcida são-paulina, que este ano não abandonou o time em nenhum momento e em vez de protestar, apoiou do começo ao fim.

“O que o torcedor fez foi impressionante, impactante. Já estávamos esperando uma postura de invasão, agressão. Eles nos surpreenderam quando decidiram apoiar. Não fizeram muito pelos jogadores, mas sim pelo amor ao clube. A reação que conseguimos foi muito por causa deles”, avaliou.

O camisa 12 do Tricolor elegeu o “jogo da virada” no momento mais difícil em que o clube passou.

“Acho que foi o jogo o contra o Sport foi marcante (1 x 0, no Morumbi, com gol de Marcos Guilherme). Estávamos na zona de rebaixamento e saímos com aquela vitória. Falamos no vestiário que não voltaríamos mais para o grupo dos piores. O ano de 2017 foi atípico. Cumprimos nossa obrigação de evitar a queda. Algumas coisas precisam mudar, e já estamos conversando também sobre mudança de atitude”, finalizou.

Foto: Divulgação

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