Renovação de Militão cada vez mais difícil
Reunião sobre a renovação do vínculo com Militão não avança, e agora o cenário que era de otimismo passa a ser de dúvida e possibilidade de saída
Na semana passada, a diretoria do Tricolor se reuniu com agentes de Militão para tratar da renovação do jovem jogador que é titular da equipe.
Porém, o desfecho não foi o que o São Paulo esperava, já que não houve nenhum avanço. De acordo com Raí, o clube já fez três propostas diferentes para o jogador, onde cederia uma porcentagem dos direitos econômicos, uma cláusula de liberação flexível e aumentaria significativamente o salário, mas parece que nada o agrada e o motiva para continuar no Tricolor.
O zagueiro de origem que veio de Cotia vem chamando atenção de clubes do exterior como Manchester City e o Porto. Segundo o jornal “A Bola”, de Portugal, uma das propostas seria de 10 milhões de euros (R$ 42,4 milhões) por 70% dos direitos de Militão.
Militão tem vínculo com o clube até janeiro de 2019, e agora já é incerto o seu futuro e uma possível saída é considerada.
Caso renovar com o atleta seja inviável, Militão poderá assinar um pré-contrato a partir de julho. Nesse caso, o Tricolor consideraria algumas possibilidades:
- Vender Éder Militão no meio do ano por uma quantia abaixo da que o atleta vale, mas para não perdê-lo de graça.
- Manter o jogador até o fim do ano para aproveitar o lado esportivo e não ganhar nada financeiramente.
- Deixar de usar o jogador até o fim do contrato, como aconteceu com Marquinhos Cipriano (acertado com o Shakhtar Donetsk, o garoto da base voltou para Cotia e cumpre o contrato até setembro para sair). A diferença é que Éder Militão é titular absoluto do time.
O São Paulo tenta renovar o contrato de Militão desde o ano passado, quando foi promovido da base para o profissional.
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