O mundo esportivo está de luto: Silvio Luiz morre aos 89 anos

O ex-árbitro vinha passando por problemas de saúde desde o dia 7 de abril, quando se sentiu mal e foi socorrido durante a transmissão da final do Paulistão

O narrador esportivo Silvio Luiz morreu nesta quinta-feira (16) às 9h40, aos 89 anos de idade, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Hospital Oswaldo Cruz.

-O Hospital Alemão Oswaldo Cruz informa que o paciente, Sr. Sylvio Luiz Perez Machado de Souza, 89, faleceu nesta quinta-feira (16) às 9h40, em decorrência de falência de múltiplos órgãos.
O narrador esportivo e jornalista estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital desde o dia 8 de maio.
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz lamenta o falecimento, a direção, equipe médica e assistencial se solidarizam com os familiares e amigos neste momento de dor.
-Dr. Roberto Betti- Diretor Clínico Dr. Haggeas da Silveira Fernandes – Diretor executivo médico


Silvio era casado com a cantora Márcia desde 1989 e deixa três filhos: Alexandre, Andréa e André.

Silvio Luiz Peres Machado de Souza nasceu em 1934, na capital paulista. A carreira na comunicação teve influência da irmã, a ex-atriz Verinha Dercy, morta aos 32 anos vítima de feminicídio. Silvio participou de duas novelas (Éramos Seis e Cela da Morte) como ator, ao lado da irmã.

Antes de se consolidar como um dos maiores locutores esportivos do Brasil, Silvio Luiz foi árbitro de futebol entre o fim da década de 1960 e início dos anos 1970. No jornalismo, foi diretor de programação da Rede Record e trabalhou em diversos veículos, como as rádios Bandeirantes, Record, TV Excelsior, SBT, TV Paulista, entre outras.


Como narrador, participou de diversas Copas do Mundo e foi uma das principais vozes do esporte brasileiro nas últimas décadas. Os bordões criativos ganharam o público e o tornaram famoso. Relembre abaixo algumas das principais marcas de Silvio Luiz:

“Está valendo”

“Acerta o seu daí que eu arredondo o meu daqui”

“Olho no lance, éééé…”

“Confira comigo no replay”

“Pelas barbas do profeta”

“O que eu vou dizer lá em casa?”

“Pelo amor dos meus filhinhos”

“Balançou o capim no fundo do gol”

“Foi, foi, foi, foi ele… o craque da camisa número…”

O amor pelo futebol o fez se candidatar por duas vezes para presidir a Federação Paulista de Futebol. No pleito de 1982, teve apenas quatro votos perdendo para José Maria Marin e Nabi Abi Chedid. Três anos depois, dobrou o número de votos, com quatro, mas ainda insuficiente para ser eleito.


Foto: Gabriel Cintra/R7
Fonte: Globo Esporte

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