Foto: Página oficial do Zetti no Facebook

São Paulo mostrou ao Flamengo quem era o rei dos títulos internacionais

Os torcedores tricolores com mais de 40 anos, devem lembrar do time no início dos anos 90, que jogava por música comandada pelo maestro Telê Santana. O auge tricolor foi em 1992 e 1993, onde ganhamos títulos no continente sul-americano e pelo mundo afora, marcando assim uma era de prestígio internacional. De todas as competições internacionais que disputou nesse período, conquistamos duas Libertadores, dois Mundiais, Torneio de Santiago de Compostela (Espanha), Torneio de Jalisco (México), Recopa e a Supercopa.

Vamos viajar no tempo e voltar para novembro de 1993, na disputa das duas finais da Supercopa da Libertadores que reunia os clubes que tinham sido campeões continentais. A final teria o confronto entre paulistas e cariocas, de um lado, o São Paulo de Muller, Palhinha, Zetti, Cafú e demais craques e do outro lado, o Flamengo de Gilmar Rinaldi, Marcelinho Carioca, Nélio, Renato Gaúcho e Casagrande.

No dia 17/11/1993, o Maracanã foi palco do primeiro jogo dessa final e a partida teve um equilíbrio dentro de campo e no placar. Marquinhos pelo rubro negro fez os dois gols e Leonardo e Juninho Paulista (aos 41 min do segundo tempo) marcariam pelo tricolor. O pequeno e veloz Juninho Paulista, que vinha emprestado do Ituano-SP, era sempre a opção de segundo tempo do técnico Telê Santana. Juninho não marcava com a camisa tricolor a quatro meses e nessa partida fez o gol de empate que calou o Maracanã.  

Uma semana depois, os últimos 90 minutos da final seria no Morumbi. Logo aos 9 da primeira etapa, o Flamengo abre o placar com um gol de peixinho de Renato Gaúcho. Mesmo o tricolor sendo mais perigoso e perto do empate, o rubro negro carioca conseguiu segurar a vantagem no placar até o apito final do primeiro tempo. Com o placar desfavorável, o mestre Telê Santana colocou o tricolor no ataque substituindo Toninho Cerezo por Juninho Paulista. Aos 16 do segundo tempo, numa conclusão na entrada da área, Leonardo empata a partida. A virada tricolor aconteceria aos 35 em uma escapada pelo meio da zaga flamenguista do baixinho e demolidor de segundo tempo, Juninho Paulista, que chutou sem chances para o goleiro Gilmar. Mas 3 minutos depois, Marquinhos acerta um tiro certeiro de fora da área, sem chances para Zetti e o Flamengo empata a partida. 

Fim de jogo e com o mesmo placar do primeiro duelo (2×2), o campeão da Supercopa seria conhecido nos pênaltis. Vitoria em decisão por pênaltis é algo que a torcida tricolor estava bem acostumada (título Brasileiro de 1977 e 1986, e o mais inesquecível, a primeira Libertadores em 1992). Mas além da torcida, dois goleiros que jogaram juntos no Morumbi, também estavam acostumados com esse tipo de decisão: de um lado Zetti, ídolo e herói da decisão de pênaltis em 1992, e do outro lado Gilmar, ídolo e herói da decisão de pênaltis em 1986.

Os tricolores converteram todas as cobranças e com a bola na trave do rubro negro Marcelinho Carioca, o São Paulo vencia nos pênaltis por 5 a 3 e garantia mais um título internacional para a sua galeria de troféus. A torcida tricolor comemorava a “Tríplice Coroa Continental”, já que em 1993 ganhamos a Libertadores e a Recopa.

Mas esse ano ainda não tinha acabado e nem as comemorações de títulos pela torcida tricolor. Semanas depois, no Japão, o São Paulo venceria o Milan na final e se tornaria Bicampeão Mundial. O Brasil ficava pequeno para o tricolor paulista que entrava para a história do futebol mundial.

Foto: Página oficial do Zetti no Facebook

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