MP encontra movimentações bancárias anormais do ex-presidente Aidar
Investigação encontra movimentações bancárias anormais do ex-presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, durante o caso que envolveu a compra dos direitos do zagueiro Iago Maidana
Investigação encontra movimentações bancárias anormais do ex-presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, durante o caso que envolveu a compra dos direitos do zagueiro Iago Maidana
O Ministério Público-SP está investigando o caso da transação de Iago Maidana, na época em que o presidente do São Paulo era Carlos Miguel Aidar.
De acordo informações publicadas nesta terça pelo jornal Folha de S. Paulo, o Ministério Público classificou como suspeito o volume de depósitos em dinheiro nas contas de Aidar. Os documentos mostram a quebra de sigilo bancário em um período de 17 meses (entre 2015 e 2016).
As suspeitas se deram pela forma com que a transferência de Iago Maidana foi realizada. Naquela ocasião, uma empresa chamada Itaquerão Soccer tirou o zagueiro do Criciúma ao preço de R$ 800 mil e o registrou por dois dias no Monte Cristo (clube da terceira divisão goiana) antes de vender 60% de seus direitos econômicos ao São Paulo por R$ 2 milhões.
Após o negócio ser concretizado, em setembro de 2015, o Ministério Público apontou naquele mesmo mês um depósito de R$ 70 mil em espécie nas contas de Aidar. Segundo os documentos, o ex-presidente recebeu em um período de 20 dias 14 depósitos, também em espécie, no valor de R$ 5 mil.
Em outubro de 2015, Aidar renunciou ao cargo após ser orientado por pessoas do clube por conta de uma movimentação por um pedido de impeachment do então dirigente.
A gota d’água foi uma gravação feita por Ataíde Gil Guerreiro, ex-vice de futebol, na qual Aidar supostamente confessa práticas de corrupção no comando do clube. Ataíde Gil Guerreiro afirmou ter ouvido a gravação e classificou o conteúdo como “grave”.
Foto: Cabral LANCEPress
Fonte: Globoesporte.com