Em entrevista após a partida, o técnico Dorival Júnior exaltou a vitória sobre 2 x 0 contra o Flamengo e falou que não sabe porque o time oscila tanto
O São Paulo mostrou um bom futebol neste domingo contra o Flamengo no Pacaembu. A equipe foi para cima do time carioca, conseguiu fazer 2 x 0 e soube segurar o resultado até o fim da partida. Agora, estamos quatro pontos da zona do rebaixamento.
Após o confronto, Dorival Júnior foi questionado sobre o porque do time oscilar tanto nos jogos, a chance de Jucilei como titular, o fato dos jogadores não terem falado muito sobre a vitória da equipe após a partida e mais.
Confira:
A OSCILAÇÃO DA EQUIPE A CADA JOGO
“A decepção que fica depois de uma partida como aquela, parece que nos reunimos na porta do vestiário e entramos em campo. Três dias antes havíamos feito uma partida muito boa, e agora voltamos a jogar como equipe altamente qualificada. Às vezes não tem como explicar futebol, ficamos sem palavras, surpresos. Isso acaba desestruturando um trabalho desenvolvido. Vamos morrer sem explicações para uma oscilação tão grande.”
JOGADORES FALARAM POUCO SOBRE A VITÓRIA
“Se não falaram sobre a vitória é importante, isso faz parte de uma preparação diferente em relação às rodadas anteriores. Computo como um resultado positivo, tentando fazer nosso melhor e buscando deslanchar no campeonato. Não vem sendo fácil.”
JUCILEI COMO TITULAR
“Isso é o Jucilei, um jogador dinâmico, de forte pegada, tomando conta do meio-campo. Conversei muito com ele nesse período, cobrei a volta dessa intensidade. Ele trabalhou muito forte. Que treinador seria louco de tirar o Jucilei produzindo isso? Ele foi buscar com treinamentos, não falando. A humildade que ele teve foi muito importante”.
O treinador explicou o porque tirou o jogador do time:
“(o problema) Era intensidade, a busca pela bola. O Jucilei reconheceu isso e foi muito humilde em todos os momentos, se fazendo presente, querendo melhorar, perguntando o que precisava fazer. Eu joguei nessa posição. Posso não conhecer nada de bola, mas de alguma coisinha eu tenho lembrança. Ele já vinha pedindo espaço há uma ou duas semanas, é questão de timing. Que tenhamos achado novamente um jogador excelente para a posição”.
JOGOS QUE TÊM QUE SERVIR DE EXEMPLOS
“O jogo contra o Corinthians é um modelo, contra o Atlético-PR, o Vitória, o Flamengo. Mas tenho uma equipe oscilante, nunca sabemos o que pode acontecer. A maioria das equipes está oscilando. Desde que cheguei ao São Paulo, nossa equipe tem a sexta campanha. E mesmo assim oscila. Temos uma equipe sendo formada no meio do campeonato, não voltarei a falar disso porque fico repetitivo e chato, mas é a grande verdade. O jogo foi bom, mas nunca sabemos o que nos espera no seguinte”.
PRESSÃO DO ADVERSÁRIO
“Eu estava tentando tirar a equipe de trás e jogar um pouco no campo do Flamengo, evitando triangulações que eles fazem muito bem. A única que conseguiram no primeiro tempo nos causou um perigo grande, e com dois minutos do segundo tempo sofremos uma bola na trave, então havia algo errado. É querer defender um resultado contra uma equipe que sabe como ninguém jogar com troca de passes e infiltrações na sua área. Pela busca do resultado, é natural que o Flamengo tenha prevalecido”.
