“Deixei 15 dias de castigo”; Muricy lembra caso de treinador que pediu sua cabeça

Muricy Ramalho no CT da Barra Funda. (Foto: Divulgação)
Muricy Ramalho, hoje coordenador técnico do tricolor, relembrou dos tempos em que balançou no cargo
Técnico do São Paulo entre no histórico tri do Brasileirão entre 2006 e 2008, Muricy Ramalho, hoje coordenador técnico do tricolor, relembrou dos tempos em que balançou no cargo.
Logo após a eliminação nas quartas de final da Conmebol Libertadores para o Fluminense e com um desgaste do terceiro ano consecutivo à frente do time, além de uma diferença grande para os ponteiros do Brasileirão, o São Paulo e Muricy quase tomaram rumos diferentes.
Porém, na época o presidente do clube, Juvenal Juvêncio bancou a permanência de Muricy, que rejeitou uma proposta do exterior e comandou a arrancada para o tri consecutivo do Brasileirão, disse Muricy, ao canal do YouTube “Benja Me Mucho”.
“Teve um (técnico) aí que deixei de castigo. Depois virou meu amigo, legal. Fiquei doente porque eu não fazia isso com ninguém. São Paulo numa situação danada, crise danada, e o primeiro a derrubar é sempre o técnico. Isso acontece até hoje. Quando empresário começa a ver quando o time não está legal, já começa a ligar para o presidente. ‘Vamos tomar um café’, já lembrando”, falou.
E completou: “Nesse caso foi o treinador que ligou para o presidente. Isso é horrível, mal para caramba. Mas depois eu falei para o cara. Isso já passou. Respeito e gosto do cara. Eu deixei 15 dias de castigo. No 15º dia ele ligou e eu atendi. Aí eu falei tudo que tinha para falar para ele. Ele quase chorou. Aì eu recuperei [o São Paulo].
Foto: Reprodução SPFCTV
Fonte: ESPN Brasil
Aproveite e siga o SPFC Notícias nas redes sociais: Instagram | > Twitter | > Facebook