Com a boa fase de Pratto e Gilberto, Chavez ficou de fora da disputa por um lugar no ataque

[OPINIÃO]: O “salvador” de 2016 perdeu seu espaço do dia para noite no Morumbi. Andrés Chavez chegou quebrando recordes no Tricolor, um artilheiro argentino, sob a sombra de Jonathan Calleri  que a pouco havia deixado o São Paulo, por onde também deixou saudades.

A semelhança por vir do famoso Boca Junior (ARG) colocou Chavez ainda mais próximo do antecessor dono do ataque são-paulino. O tempo se passou e o camisa 9 até ganhou a versão da música entoada pela torcida à Calleri, agora com o nome de Chavez, mas foi por pouco tempo…

A fase de gols abaixou, as críticas subiram por parte daquela famosa parte da torcida impaciente do São Paulo… Hora marcava, hora não, hora era heroi, hora vilão, assim terminou Chavez em 2016.

Ano novo, com a sombra de Gilberto ainda muito distante da altura do argentino, Chavez viu sua titularidade ameaçada ainda na disputa da Flórida Cup com a chegada do técnico Rogério Ceni. A escassez de gols e a inspiradora fase de Gilberto, colocaram o atacante no banco.

Dois gols na estreia do Paulistão, mas ofuscados pela derrota diante do Audax, Chavez passou a ver do banco de reservas ainda mais com a chegada do badalado compatriota Lucas Pratto ao São Paulo. De cara, o novo camisa 14 balançou as redes por 3 vezes nas duas primeiras partidas, enquanto Gilberto sempre marcava quando tinha oportunidade. Cadê o Chavez?

De protagonista a coadjuvante, Chavez ainda foi importante na vitória sofrida diante do São Bento ao sofrer um penalti na reta final da partida, por “azar” Pratto também marcou na partida.

Chavez tem contrato com o São Paulo por empréstimo até julho, mas nessa situação, dificilmente o camisa 9 acertará um acordo para ficar. No começo do ano, uma proposta milionária da China fez o argentino titubear, mas acabou ficando.

Em minha opinião, Chavez pode ser muito mehor aproveitado como um ponta (sim, sua posição de origem no Boca Juniors), ainda acima da média de Neilton que não convenceu até o momento, por que não colocá-lo quando precisamos de mais força ofensiva, dando ainda uma oportunidade de ter dois centro-avantes na dupla com Pratto/Gilberto.

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Não o vejo como titular, mas espero ainda ver muitos jogos de Chavez pelo menos até o meio do ano! Acredito que o fato do São Paulo ter o melhor ataque do Brasil (gols marcados), não se deve ao fato dele estar “por fora”, nem muito menos uma crítica ao técnico Rogério Ceni que merece (mais uma vez) ser aplaudido de pé pelo trabalho sendo feito, mas apenas uma sugestão!

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