Candidato a presidência do conselho promete colocar São Paulo como potência no ano de seu centenário

Em entrevista exclusiva concedida à Gazeta Esportiva, Marcelo Portugal Gouveia, candidato a presidência do conselho deliberativo do São Paulo pelo grupo político “Nova Força” demonstrou o que seria as metas do seu plano de gestão, visando a próxima década.

Segundo “Marcelinho”, como é conhecido por ter o mesmo nome e ser filho do ex-presidente do clube, o saudoso Marcelo Portugal Gouveia que presidiu o soberano de 2002 a 2006, a nova diretoria do São Paulo tem de pensar a longo prazo, para conseguir voltar aos caminhos de glória.

Marcelo Portugal Gouveia é pai do candidato a presidência do conselho deliberativo do São Paulo.

“O torcedor quer saber do São Paulo ganhar título, mas para ganhar título é preciso estar estruturado fora de campo. Esse nosso projeto visa justamente o longo prazo, para que as mudanças, planos, ações sejam estruturadas e pensadas”, destacou Marcelo, que auxiliou a formulação desse projeto.

A ideia central do projeto é retomar o protagonismo do futebol no cenário nacional na década de seu centenário, como o torcedor são-paulino esteve acostumado a ver por tanto tempo. Entretanto, para isso, Marcelo Portugal Gouveia reiterou que a prioridade atualmente é estancar as dívidas do clube.

“Não adianta a gente tomar uma medida em algum ponto que não seja conectada com uma outra medida do outro lado. Se não, vamos tomar medidas de curto prazo e continuar correndo atrás de nós mesmos. A ideia é que tudo seja pensado em dez anos para saber o que vamos fazer agora, no ano que vem, no terceiro, quarto, quinto ano e por aí vai. Mais importante do que as ações é o que buscamos com esse plano, que é retomar o protagonismo no futebol” categorizou.

Outro assunto tratado no projeto, é que o São Paulo, que completará 100 anos em 2030, precisa se aproximar de outras empresas e instituições localizadas na região do Morumbi, formando assim um laço que pode fortalecer o clube em busca de resolver problemas de infraestrutura, com o poder público.

“Temos o Hospital Albert Einstein, colégios, muita coisa na região. Falta um pouco uma união desses players no sentido de buscar coisas que seriam positivas para o coletivo. Com essa maior conversa você teria maior condição para brigar com o poder público para fazer reformas no entorno que se adequem ao torcedor” afirmou.

Outro ponto em questão na entrevista foi a possível reforma do Morumbi, e Marcelo disse que a já citada aproximação com as empresas também ajudaria nessa melhoria.

“A última década foi aberta a estação de metrô na frente do Shopping Butantã, a mil metros do estádio. Há um projeto já aprovado de canalização do córrego que passa debaixo do Morumbi, isso acabará com os problemas de enchente do estádio. Depende de uma maior comunicação do São Paulo com essas outras empresas” finalizou.