Análise Tática: como fica o tricolor sem Militão
Sem Militão, Aguirre perde o seu principal encaixe tático; Sobretudo há vida sem o jovem talento
Nesta terça-feira (24), o torcedor são-paulino teve uma “triste” notícia; o jovem Éder Militão acertou sua ida ao Porto, atual campeão português, e fica no São Paulo por apenas mais quatro jogos.
Militão é peça essencial no esquema do uruguaio Diego Aguirre, que comanda o tricolor vice-líder do campeonato brasileiro e ainda vivo na copa Sul-americana. Aliás, por quê Militão é tão importante no time são-paulino?
O jogador, que é muito talentoso, também tem o fator de ser polivalente a seu favor. Aguirre usa o sistema 4-2-3-1, assim como muitas outras equipes no futebol mundial. Porém, o 4-2-3-1 de Aguirre tem mais variações que os demais, e Militão facilita muito esse trabalho.
Normalmente, as equipes que jogam nesse sistema, se defendem com duas linhas de quatro jogadores e outros dois avançados, o time de Aguirre usa essas duas linhas em algumas circunstâncias apenas. Quando a equipe adversária chega mais perto do gol tricolor, o São Paulo trabalha com uma linha de 5 e outra na frente com 3, as vezes com 4.

Aí entra a polivalência de Militão, que facilita o sistema por ser zagueiro e ter boa estatura.
O recém contratado Bruno Peres deve ser o substituto na lateral-direita, mas o ex-Roma tem características diferentes de Militão.
Bruno é um lateral muito veloz, habilidoso e com características ofensiva, ou seja, não pode fazer o papel de terceiro zagueiro, como faz Militão.
Sobretudo, há vida no São Paulo sem o jogador. A solução para esse “problema” pode ser o volante Jucilei, que também já atuou como zagueiro e pode facilmente ser o 3° zagueiro no esquema de Aguirre:
Contudo, temos que confiar em Aguirre, e nossos diretores, que estão fazendo um ótimo trabalho neste ano, não atoa somos hoje um dos favoritos ao titulo brasileiro. Perdemos força defensiva com a saída do Militão, é verdade, mas em compensação o Bruno Péres nos trás mais qualidade ofensiva e velocidade nos contra-ataques.
Já imaginaram um contra-ataque com Éverton, Rojas e Bruno Péres, além de Nenê e Diego Souza? Deus tenha piedade de nossos adversários. Forte abraço nação são-paulina!