Álvaro Pereira quer retornar ao Tricolor: “Sou muito mais barato que o Cavani”

Uruguaio afirma ter desejo de encerrar a carreira no Tricolor e diz que topa até salário baixo para concretizar essa volta
Álvaro Pereira quer voltar a jogar no São Paulo, e para isso diz topar um salário baixo. Atualmente com 34 anos e no River Plate do Paraguai, o lateral-esquerdo falou desse desejo em entrevista ao Globoesporte.com
“Não sei se agora, quando retomar a normalidade. Não é por dinheiro. Gostaria de voltar ao São Paulo por qualquer preço, sem importar dinheiro. Voltaria de graça, com salário baixo, porque fui muito feliz. Sei a exigência do São Paulo e sei que estou capacitado para essa exigência”, disse.
E completou: “Meu sonho seria voltar ao São Paulo e conseguir ser campeão. Fiquei com essa espinha pendente. Queria voltar e ajudar não só no campo, mas também no vestiário. Como explicar: é o clube do meu coração.”
Álvaro Pereira jogou no São Paulo emprestado pela Inter de Milão, em 2014, e fez no total 45 jogos. Contemporâneo de Pato e Reinaldo, jogadores do atual elenco, ele saiu do clube no fim daquela temporada.
Na visão do uruguaio, a sua passagem no clube foi encurtada por causa da saída do ex-presidente Juvenal Juvêncio (mandato terminou em abril de 2014) e da entrada de Carlos Miguel Aidar (renunciou em outubro de 2015). Na época, em 2015, ele saiu do Tricolor para o Estudiantes, da Argentina.
“Me fizeram sentir em casa, por ser uruguaio e pela minha maneira de ser. Isso não tem preço. Tenho a dívida de que teria que ter ficado mais tempo. Acho que foi uma decisão incorreta não ficar mais seis meses, mas também coincidiu com as eleições. Cheguei com Juvenal quase no fim do mandato. Chegou Aidar e quando eu consultei se ia fazer a opção de compra me falou que não. E eu não seguiria em um time onde não me queriam. Por isso a minha decisão de sair”, falou.
E completou: “Que Deus o tenha em glória. Se Juvenal tivesse seguido no mandato, o Álvaro Pereira teria teria ficado mais tempo no São Paulo. Praticamente sim (Aidar fechou a porta) e Ataíde (à época vice-presidente de futebol), porque também tomava as decisões futebolísticas. Poderia ter ficado muito tempo. Mais do que nada porque me sentia muito identificado e que o torcedor também se sentia.