Aidar: “A vingança é um prato que se come frio”

Sem emprego e ainda com um sentimento de vingança, Aidar está apurando documentos do SPFC para poder desmascarar algumas pessoas e colocar mais lenha na fogueira
O ex-dirigente garante que jamais fez nada de errado e promete se vingar dos inimigos.
“É fácil falar. Por que eu não retruco? Vai ter a hora certa. E na hora que não tiver nada provado, vou desmascarar um por vez. Vingança é um prato que se come frio e pelas beiradas”, disse.
Com tempo livre, Aidar diz que tem se dedicado a apurar irregularidades ocorridas no clube antes do início de sua gestão, quando Juvenal Juvêncio era o presidente.
“Comecei a descobrir algumas barbaridades ainda como presidente. Nos últimos três meses da era Juvenal Juvêncio, o São Paulo pagou R$ 9,5 milhões ao Tombense, clube que é barriga de aluguel do (empresário) Eduardo Uram. Tem mais: há um contrato estranho de uma empresa chamada Bivers, que teria intermediado o acordo do São Paulo com a Penalty. O contrato com a Penalty é de 2011 e a intermediação só foi protocolada pelo São Paulo em 2013. E nos quatro meses seguintes, o clube pagou R$ 2,2 milhões em comissão”, afirmou.
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O ex-presidente afirma que já vinha fazendo essa investigação quando estava no cargo. Por isso, acredita que o movimento que o tirou do clube foi orquestrado por quem poderia ser atingido.
“Todo mundo no São Paulo sabia que eu mexia nisso. E estava incomodando muita gente. Todas as pessoas que estavam à minha volta, herdadas da era Juvenal. Elas, em tese, poderão sofrer alguma censura mínima e se uniram contra mim”, concluiu.
Após o afastamento de Aidar, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, venceu as eleições presidenciais no dia 27 de outubro.