Volpi, inclusive, aumentou consideravelmente o números de passes nas últimas partidas. Contra o Corinthians, por exemplo, o goleiro passou 26 vezes para os seus companheiros. A ideia é ter um jogador a mais como opção para receber a bola, aumentando a superioridade numérica.
Quando o São Paulo tem a bola, Luan é orientado a se posicionar entre os dois zagueiros, o que garante maior liberdade aos laterais no ataque. Além disso, a equipe ganha um jogador a mais na linha defensiva para rodar a bola até encontrar um companheiro livre mais à frente, dando continuidade à jogada.
Com os desfalques excessivos, Diniz está escalando Tchê Tchê pelas beiradas, fechando um dos lados no momento defensivo. No ataque, o meio-campista tem liberdade para circular pela intermediária, se aproximando do setor onde a bola está e sendo uma opção a mais para receber o passe.
Aliás, com Diniz, o time não é posicional. Ou seja, o modelo de jogo do treinador busca muita movimentação, principalmente dos jogadores de frente. Dessa forma, os atletas têm liberdade para se deslocaram, não guardando posição. A ideia é deixar o time menos estático e confundir a marcação adversária.
Outro aspecto que Diniz ainda busca melhorar é a pressão após a perda da bola. Para ter mais posse, a equipe precisa ser eficiente na recuperação, evitando que o adversário consiga sair jogando com facilidade. Por conta da dificuldade da execução da pressão e do desgaste físico do final da temporada, o time ainda não consegue sufocar o adversário logo depois de perder a bola.
O São Paulo é o atual quinto colocado do Campeonato Brasileiro, com 43 pontos somados. Na próxima rodada, o Tricolor enfrenta o Avaí, no domingo, às 16h.
FOTO: Rubens Chiri / saopaulofc.net