ANO DE BOAS LEMBRANÇAS, MAS FOME DE TÍTULOS
Maicon celebra primeira temporada no São Paulo e fala sobre “fome de títulos”.
O zagueiro Maicon chegou no início de 2016 quando o Campeonato Paulista já havia começado, aos poucos o camisa 27 foi ganhando espaço na zaga e ficou de vez, demonstrando a cada jogo sua disposição e raça com a camisa Tricolor.
De heroi à “vilão/injustiçado” na Libertadores, Maicon viveu um ano repleto de lembranças. Um dos momentos mais marcantes foi quando o defensor teve que ir para a meta após a expulsão do goleiro Denis diante do The Stronghest (BOL), e o novo “camisa 1” ainda praticou duas defesas cruciais nos momentos finais na altitude:
“Atuei no gol do São Paulo, que teve grandes goleiros, e mesmo que tenha sido por pouco tempo foi algo especial. O gol contra o Atlético-MG também me marcou bastante e foi um capítulo especial. Nossa meta era avançar até a final e buscar o título, mas infelizmente não foi possível. E queremos títulos em 2017, porque um clube como o São Paulo tem que conquistar troféus sempre. Claro que poderia ser um ano melhor, mas estou feliz pelo meu desempenho em 2016. No geral, as coisas foram bem” – disse Maicon.
Autor do gol salvador no Independência e alcunha de “God of Zaga”, depois de semanas de muita tensão, Maicon foi comprado por R$ 22 milhões junto ao Porto (PORT) e conseguiu disputar a semifinal da Libertadores contra o Atlético Nacional (COL), entretanto uma expulsão no segundo tempo do jogo de ida, colocou para muitos em xeque a “responsabilidade” do atleta, que após sua expulsão o time mal organizado por Bauza acabou levando dois gols praticamente irreversíveis.
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Entretanto, Maicon não abaixou a cabeça e seguiu em frente, muito seguro na zaga, deixou o ídolo uruguaio Lugano no banco, quando o próprio camisa 5 admitiu a superioridade física e técnica de Maicon. Para 2017 o zagueiro espera encerrar a fila que caminha para o quinto ano sem títulos:
“Tentei passar a minha experiência para os meus companheiros e como qualquer jogador fiquei honrado com a oportunidade de ser o dono da braçadeira de capitão do São Paulo. Isso marca a carreira do jogador, mas são recordações individuais. Agora, queremos títulos para marcar os nossos nomes na história do clube” – completou o camisa 27.
