São Paulo estuda forma de ajudar a família de Caramelo
Caramelo tinha contrato até maio de 2018 com tricolor
Com apenas 22 anos, o jovem lateral-direito estava emprestado até o fim desta temporada à Chapecoense e muito provavelmente voltaria ao Mais Querido em 2017.
Preocupado com o futuro da família do ex-jogador, Marco Aurélio Cunha falou em entrevista coletiva, sobre uma ajuda financeira à família do garoto.
“Acionei o departamento jurídico do São Paulo Existem coisas legais. Quando o atleta falece, o contrato é rescindido. É duro, mas real. Vamos ver uma forma para manter isso [o contrato]”, disse o diretor executivo, que seguiu.
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“O Caramelo terá o seu seguro, que está dentro da CBF. Mas acho que esse valor, que eu nem sei qual é, irrisório para um jogador jovem e de futuro como era ele. Vamos tentar manter o alinhamento do seu contrato”, garantiu Cunha.
O Tricolor propõe a criação de um fundo para prestar auxilio para as famílias dos jogadores. A ideia era utilizar a renda já da última rodada do Campeonato Brasileiro, quando o Tricolor vai enfrentar o Santa Cruz.
“Essa é uma ideia que o presidente Leco teve. Acho que emprestar jogador é difícil, porque vai ter de ver qual atleta será cedido. Não vou emprestar um atleta que não seja relevante, alguém que não queira. Acho que o mais certo seria todos os clubes ajudarem a bancar um determinado jogador ou as famílias desses jogadores que morreram. Falamos da Chapecoense, mas é uma instituição eterna. Porém, os que se foram nesse acidente eram provedores de famílias. Como ficam filhos, pais mulheres dessas vítimas”, questionou Cunha.