Veja momentos que transformaram Raí em terror do Morumbi
Raí, multi-campeão como atleta e hoje diretor de futebol do clube, completa 55 anos nesta sexta-feira
Veja dez momentos que ajudaram a construir a sua trajetória no Tricolor e virar um dos maiores ídolos do clube.
Contratado do Botafogo-SP em 1987, Raí faturou sua primeira taça em 1989: foi a do Paulistão, após final contra o São José, com vitória por 1 a 0 na ida e empate sem gols na volta. Ele era titular.
A partida de ida da final estadual de 1991 foi uma amostra do enorme poder de decisão do craque: ele marcou os três gols da vitória por 3 a 0 sobre o Corinthians. O Tricolor sagrou-se campeão após um empate sem gols na volta.
Já campeão brasileiro (1991) e bicampeão paulista (1989 e 1991), Raí foi fundamental para iniciar uma mudança definitiva no patamar do São Paulo com o título da Libertadores de 1992. E ele marcou o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Newell’s Old Boys na final, além de erguer o troféu após a disputa de pênaltis no Morumbi.
Em dezembro de 1992, veio aquela que talvez seja a atuação mais relevante da carreira de Raí: dois gols na vitória por 2 a 1 sobre o Dream Team do Barcelona na final do Mundial, em Tóquio, e o Tricolor no topo do planeta pela primeira vez.
Em 1993, veio o bicampeonato da Libertadores, com mais um gol de Raí em decisões: ele marcou de peito na incrível vitória por 5 a 1 sobre a Universidad Católica no jogo de ida, no Morumbi. Na volta, ergueu a taça após derrota por 2 a 0 no Chile. A transferência para a França se aproximava.
Negociado com o PSG, onde também se tornaria ídolo, Raí deu um show em sua despedida. Pelo Paulista de 1993, marcou um e participou de todos os outros gols da vitória por 6 a 1 sobre o Santos no Morumbi.
O retorno de Raí da França foi triunfal: ele nem bem havia desembarcado e já estreou na final do Paulistão de 1998, contra o Corinthians. Como não poderia deixar de ser, fez um gol, deu assistência e ergueu o troféu após a vitória por 3 a 1 no Morumbi.
O nono e último título oficial de Raí pelo São Paulo foi, para variar, em cima de um rival, mas dessa vez sem gol na decisão contra o Santos. Foi o Paulistão de 2000, conquistado após vitória por 1 a 0 na ida e empate por 2 a 2 na volta. Na semi, o Corinthians ficou pelo caminho.
O último gol da carreira do ídolo foi em um clássico de mata-mata no estádio do rival. E de letra! Saiu na vitória por 3 a 2 sobre o Palmeiras nas quartas de final da Copa do Brasil de 2000, no Palestra Itália.
Foto: Arquivo Histórico SPFC
Fonte: LANCE!