Há anos sofrendo com alguns jogadores sem alma, hoje vemos um time com ganas de fazer história no São Paulo

A torcida tricolor tem sofrido há sete anos com falta de títulos, maus resultados, críticas, más gestões, falta de compromisso e comprometimento de alguns jogadores que lá estavam…e muitas coisas erradas no nosso São Paulo.

A vontade de alguns atletas em vestir a camisa Tricolor estava quase zero, com raras exceções como nosso eterno capitão Rogério Ceni, Miranda, Hernanes, Lucas, Kaká, entre outros poucos casos.

A gestão são-paulina que sempre foi referência e alvo de elogios da maior parte da mídia e jogadores, junto com a infraestrutura do clube na época do finado presidente Marcelo Portugal Gouveia, não foi apenas interrompida, mas sim destruída por “presidentes” desqualificados e sem preparo para assumir um clube do tamanho do São Paulo.

A nossa “soberania” foi atacada por profissionais totalmente despreparados, sem vontade e sem amor à camisa tricolor. Ver a raça, a entrega, o amor nos olhos de jogadores ao fazer um gol ou em um carrinho aplicado no último minuto de uma partida importante, levantando e vibrando com a torcida, ficou escasso e uma imagem que não víamos nos últimos anos.

Via-se rivais entrar no Morumbi e jogar como se estivessem na casa deles, desfilarem suas cores por cima do símbolo tricolor ao lado do campo, e os jogadores abaixarem a cabeça mais uma vez sem o amor à camisa e ao clube que a torcida gostaria de ver dentro de campo.

Amor, amor à camisa, essa frase que foi tanto dita nesse texto, isso que o torcedor espera de cada um que pise no gramado com nossas cores, e parece que está voltando. Jogadores vindos da base e ídolos que retornaram, estão mostrando à atletas que lá estavam o que é vestir a camisa por amor.

Alexandre Pato que veio de um rival, identificou-se rapidamente com a torcida e sempre mostrou carinho e orgulho de vestir nossas cores. Ele teve a oportunidade de ir para outros clubes, rivais em melhor fase e ganhando mais, mas por amor à camisa, por amor ao nosso escudo decidiu vir para o São Paulo.

Olhar para um superior e ver que o nome dele é Diego Lugano, campeão mundial e símbolo de raça e entrega ao tricolor inspira garotos que subiram da base a fazer seu melhor e lutar pelo São Paulo.

Hernanes abrindo mão de um alto salário na China. Hudson que mesmo sofrendo críticas constantes sempre mostrou respeito ao nosso escudo e muita vontade de ver o tricolor no topo, e hoje veste com honra nossa braçadeira de capitão.

Estamos na esperança e na torcida de ver um time novamente com amor à camisa, como estamos vendo atualmente. Jogadores que se dedicam e se entregam. Jogadores que sentem a derrota e vibram a cada vitória. Parece que nossas glórias estão voltando do passado. Está nascendo um novo velho São Paulo.

Foto: Maxiverso