São Paulo contra times argentinos
O histórico do São Paulo contra times argentinos tem rival que fugiu, consagração do M1to, finais de libertadores, jogos históricos e muita confusão
Até agora, contra os hermanos, foram 107 jogos, com 38 vitórias do tricolor, 28 empates e 41 derrotas. O São Paulo marcou 149 gols e sofreu 132.
O time argentino que mais enfrentamos foi o Boca Juniors, com 20 duelos. O Tricolor venceu 7, os Xeneizes 8 e ainda houveram 5 empates. Ambas equipes marcaram 29 gols. Inclusive, de todos os times que o São Paulo enfrentou na sua história, apenas três tem mais vitórias que nós.
Nossa história contra os argentinos é muito rica. Até aqui foram três finais de Libertadores, uma de recopa, uma supercopa da Libertadores e uma sul-americana. O Tricolor venceu duas e perdeu quatro.
TÍTULOS A FAVOR E CONTRA
Títulos do São Paulo contra argentinos: 2 > Libertadores 1992 (Newells Old Boys) e Sul-Americana 2012 (Tigre)
Títulos dos hermanos contra o Tricolor: 4 > Libertadores de 1974 (Independiente), Libertadores de 1994 (Vélez Sarsfield), Supercopa da Libertadores de 1997 (River Plate) e Recopa Sul-Americana de 2006 (Boca Juniors).
CLASSIFICAÇÕES
Apesar da maioria das finais perdidas, o Tricolor já avançou em oito confrontos eliminatórios, cinco deles, nos últimos 15 anos. Libertadores de 2004 contra o Rosario Central, em 2005 tiramos o River, nas semifinais da Libertadores, na edição de 2006 Estudiantes, em 2007, na sul-americana, contra o Boca e em 2021 na Libertadores, contra o Racing.
ELIMINAÇÕES E VEXAMES
Porém, tivemos três eliminações vexatórias recentes: Em 2017 e 2018, caímos na Sul-Americana para Defensa y Justicia e Colón, respectivamente. Já em 2019, foi o Talleres, de Córdoba, que nos eliminou, dessa vez, na Libertadores.
A PRIMEIRA PARTIDA
A nossa primeira partida contra nossos vizinhos foi no dia 14 de fevereiro de 1935, onde o Tricolor venceu o River Plate por 2 a 1, no estádio da Floresta, com gols de Junqueirinha e Luizinho.
Já a primeira vez que o Mais Querido jogou na Argentina foi apenas em 1960, no dia 26 de fevereiro de 1960, quando enfrentamos o Boca Juniors e fomos derrotados por 5 a 2, no estádio Tomás Adolfo Ducó, do Huracán. A equipe tinha como técnico Vicente Feola, campeão mundial com o Brasil em 1958, e concluiu ali o 13º jogo de uma turnê internacional, que começou na Colômbia, passando pelo México e terminando na Argentina .
Confira abaixo um pouco do histórico desses confrontos.
1º ENCONTRO NA LIBERTADORES E FINAL PERDIDA
O São Paulo estreou na Copa Libertadores em 1972. Chegou até a fase semifinal, que era dividida em dois triangulares, com o melhor colocado em cada um avançando para a decisão. E o algoz tricolor foi um argentino: o Independiente.
No elenco, o Tricolor tinha os uruguaios Pedro Rocha e Pablo Forlán e chegou invicto à decisão. Venceu o primeiro jogo por 2 a 1, no Pacaembu.
Um empate daria o título na segunda partida, mas perdeu em Avellaneda por 2 a 0, o que forçou um terceiro jogo. Ele foi em Santiago, no Chile, e os argentinos triunfaram por 1 a 0, faturando seu quinto título.
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TÍTULO E NOVO VICE
O São Paulo só conseguiu se vingar de um argentino na Copa Libertadores em 1992, quando chegou novamente à final e duelou contra o Newell’s Old Boys. Sob o comando de Telê Santana, foi derrotado no primeiro jogo em Rosário por 1 a 0. Devolveu o placar na partida de volta, no Morumbi, e ganhou a taça nos pênaltis por 3 a 2.
Bicampeão em 1993 contra a Universidad Católica, do Chile, o São Paulo poderia ter sido tri em 1994 quando novamente teve um argentino na final. Foi o Vélez Sarsfield. Perdeu por 1 a 0, em Buenos Aires, e devolveu o placar jogando no Morumbi. Mas dessa vez não teve boa sorte na disputa por pênaltis. Foi derrotado por 5 a 3, com Palhinha perdendo a primeira cobrança.
BRIGAR OU BATER O PÊNALTI?
Em 2003, São Paulo e River se encontraram pela semifinal da Copa Sul-Americana. O jogo, válido pelo confronto de volta, foi bastante brigado. A vitória do São Paulo por 2 a 0 levou a decisão para os pênaltis. Tão logo soou o apito final, os times se envolveram em uma pancadaria. Os jogadores das duas equipes se agrediram e no momento mais marcante, o atacante Luis Fabiano tentou dar uma voadora no argentino e no fim do jogo ele disse aquela tão conhecida frase: “Entre brigar e bater pênalti, prefiro ajudar na briga“.
Em 2004, na partida diante do Quilmes, outra confusão, dessa vez, envolvendo o zagueiro Leandro Desábato, que chamou Grafitte de macaco e foi parar na delegacia.
CONSAGRAÇÃO DO MITO
Após ter perdido por 1 a 0 na casa do rival na Libertadores de 2004, o tricolor venceu por 2 a 1, no Morumbi, e ficou com a vaga ao fazer 5 a 4 nos pênaltis.
O que torna aquele confronto especial, foi a atuação de Rogério no Morumbi. O M1to defendeu dois pênaltis e ainda deixou sua marca. Porém, a história não foi tão simples assim.
O goleiro foi o último a bater, se perdesse era o fim. Ele foi e converteu. Na última cobrança do Central, que se eles fizessem, o jogo terminaria com vitória dos argentinos, Ceni foi e defendeu. Na série alternada, ainda pegou o chute de Irace e classificou o time e deu a classificação ao São Paulo.
FUGA DE CAMPO
O São Paulo talvez seja o único clube no mundo que possa afirmar que foi campeão contra um time argentino, que “fugiu” de campo no segundo tempo, fazendo o jogo terminar antes da hora. Isso ocorreu na final da Copa Sul-Americana de 2012.
O adversário era o Tigre, que até hoje contesta aquela partida. Houve empate sem gols no jogo feito na Bombonera, campo do Boca. Na volta, no Morumbi, o primeiro tempo terminou 2 a 0 para os tricolores. Aí ocorreu todo o problema.
Jogadores do Tigre alegam que foram agredidos por seguranças do São Paulo. Inclusive, no depoimento à polícia, declararam que alguém apontou uma arma para eles. Justificando falta de segurança, eles se recusaram a voltar para o segundo tempo.
O São Paulo não quis saber da polêmica e comemorou a taça, confirmada pela Conmebol.
VEJA TODOS OS CONFRONTOS CONTRA TIMES ARGENTINOS ATÉ AQUI:
(Em jogos oficias)
Adversário | J | V | E | D |
Arsenal de Sarandí | 2 | 0 | 1 | 1 |
Atlanta | 2 | 1 | 0 | 1 |
Boca Juniors | 20 | 7 | 5 | 8 |
Colón | 2 | 1 | 0 | 1 |
Defensa y Justicia | 2 | 0 | 2 | 0 |
Estudiantes | 2 | 1 | 0 | 1 |
Gimnasia y Esgrima | 1 | 1 | 0 | 0 |
Huracán | 2 | 1 | 0 | 1 |
Independiente | 8 | 3 | 1 | 4 |
Lanús | 1 | 0 | 0 | 1 |
Newel´s Old Boys | 6 | 3 | 0 | 3 |
Quilmes | 2 | 1 | 1 | 0 |
Racing | 9 | 1 | 3 | 5 |
River Plate | 16 | 5 | 6 | 5 |
Rosário Central | 7 | 3 | 2 | 2 |
San Lorenzo | 9 | 4 | 1 | 4 |
Talleres | 6 | 1 | 3 | 2 |
Tigre | 4 | 3 | 1 | 0 |
Vélez Sarsfield | 6 | 2 | 2 | 2 |
Fonte: Pesquisas SPFC Notícias
Foto: Divulgação
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