São Paulo vai reduzir salários mesmo sem acordo com jogadores
Clube tem folha de pagamento mensal de R$ 12 milhões e deve perder patrocinadores de camisa que pagam R$ 1,7 milhão mensais
O São Paulo não conseguiu o acordo com os jogadores para a redução salarial de 50% durante a paralisação do coronavírus. A ideia era devolver os 50% retirados em cinco parcelas mensais, depois da retomada do futebol. Apesar de os jogadores não terem aceitado o corte, ele acontecerá de qualquer maneira, pela dificuldade financeira do clube.
Outro ponto preocupante é que não houve ainda proposta de renovação de contrato dos patrocinadores de camisa, o Banco Inter e a MRV, ambas do grupo do empresário Rubens Menin. A política interna do São Paulo e as ameaças de impeachment do final do ano passado criaram mal estar na empresa.
Os contratos terminam no final de abril e ainda não houve sinalização para a renovação. Isso deve provocar perda de R$ 1,7 milhão mensais. Uma fonte no departamento financeiro são-paulino afirmou, sobre a recusa dos jogadores em assinar o acordo.
A tentativa de acordo foi conduzida por Raí e Alexandre Pássaro e aceita pelos principais líderes do elenco são-paulino, como Daniel Alves, Tiago Volpi, Hernanes, Pablo e Pato. O baixo clero não aceitou, mas terá os cortes de salários pela falta de condição financeira para fazer o pagamento.