São Paulo propõe acordo contra suspensão de Calleri por derrubar celular de garoto após final

Calleri em sua apresentação. (Foto: Reprodução)
Clube sugere pagar multa, convertida em cestas básicas, para evitar julgamento nesta terça
Os advogados do São Paulo tentam costurar um acordo com a procuradoria do TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) paulista para que o atacante Jonathan Calleri não seja julgado por ter derrubado o telefone celular de um garoto após a final do Paulista, há 10 dias.
A proposta é de pagamento de multa, que poderia ser convertida na compra de cestas básicas, e a compra de um novo telefone para o menino.
A procuradoria ainda estuda a possibilidade. O acordo precisa ser aceito antes do julgamento, marcado para a tarde desta terça-feira, e aprovado pelo auditor-relator do caso para ter validade.
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Se acontecer, Calleri se livra o risco de uma suspensão que pode chegar a seis partidas. Essa pena, porém, não será cumprida no Brasileiro, mas sim no próximo Campeonato Paulista.
O atacante foi denunciado no artigo 258 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), de “conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva”.
O jogador se irritou com um garoto, atleta da base do Palmeiras, que filmava a saída dos jogadores do Allianz Parque após a derrota tricolor na decisão. Ele deu um tapa no aparelho celular, que caiu e quebrou.
Calleri pediu desculpas no dia seguinte e voltou a comentar o episódio no último domingo, após o jogo contra o Athletico-PR, no Morumbi.
“Repito pela décima vez: desculpa. Meu estafe entrou em contato com ele, com a família. Eu me ofereci para dar um celular para ele, falaram que estava tudo bem, a presidente do Palmeiras deu. Mas eu queria dar. Acho que é uma discussão que não tem mais o que falar, só pedir desculpas”, disse Jonathan Calleri.