São Paulo e o caso sério de cargos para conselheiros no departamento de futebol
A promessa de profissionalizar o Tricolor e só ter em cargos no clube gente com conhecimento na área parece ter ido por água abaixo nesse começo de gestão de Casares
Casares assumiu o Tricolor no começo deste ano falando que iria profissionalizar e modernizar o São Paulo, que em cargos importantes, como no departamento de futebol, só teria gente com conhecimento técnico sobre o assunto, porém, não é isso que podemos acompanhar neste início de gestão.
O CT da Barra Funda, tem três conselheiros no dia a dia e na tomada de decisões. Em Cotia, onde estão as divisões de base, há mais dois.
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Ainda no novo comitê criado por essa gestão, o CAF (Comitê Avançado de Futebol), um órgão sem poder de decisão e que está em fase final de formação, terá mais quatro conselheiros.
Antes de ser eleito, Casares pregava a profissionalização da gestão. “Não existe a possibilidade de um diretor executivo de futebol não vir do mercado. Ele tem que estar no mercado, tem que ser reconhecido pelo mercado com muita experiência. Mais do que isso, a gestão nas áreas fundamentais: futebol, finanças, administração e estádio serão todas do mercado. Nós não podemos imaginar outra coisa a não ser isso”, afirmou Casares em setembro do ano passado.
O clube contratou Rui Costa para ser o executivo do futebol. Ex-Grêmio e Atlético-MG, ele responde, entretanto, a uma estrutura hierárquica que tem, além do próprio presidente, outros três conselheiros.
Carlos Belmonte comanda o departamento como um diretor de futebol de fato e tem, como adjuntos, Nelson Marques e Fernando Bracalle, conhecido como Chapecó —o último está no departamento desde a gestão Leco.
Em Cotia, o profissional Marcos Biasotto divide a tomada de decisões com os conselheiros Davi Lisboa e Francisco Moretto.
Foto: saopaulofc.net
Fonte: UOL Esporte