Rigoni pode ganhar mais chances no São Paulo mesmo em jejum
Argentino tem apenas dois gols sob o comando de Ceni e não marca há três meses
Os problemas de lesão no ataque do São Paulo podem fazer Emiliano Rigoni ganhar mais chances, mesmo com a seca de três meses sem marcar. O Tricolor volta a campo nesta quinta-feira, às 16h, contra o Botafogo, no Rio de Janeiro.
O atacante entrou no intervalo do jogo contra o América-MG, no último domingo, e teve sua maior minutagem em um jogo de Campeonato Brasileiro nesta temporada.
Isso acontece neste momento porque o técnico Rogério Ceni tem tido cada vez menos jogadores de ataque para relacionar. Alisson e Nikão, por exemplo, estão no departamento médico e não têm previsão para retorno.
Marquinhos, que vinha sendo bastante utilizado nos segundos tempos, foi vendido ao inglês Arsenal. Como se não bastasse, na última terça-feira, o garoto Caio teve diagnosticada a ruptura do ligamento anterior cruzado do joelho direito e está fora da temporada.
Desta maneira, Ceni tem três atacantes de confiança (Calleri, Luciano e Eder) e Rigoni disputa espaço com Juan e Toró, que quase não são utilizados pelo treinador.
O argentino tinha tudo para brigar por uma vaga no time titular neste ano, mas ele passa longe de ser o jogador que brilhou com a camisa do São Paulo na temporada passada e deu esperanças ao torcedor são-paulino.
Desde a contratação de Rogério Ceni, Rigoni não consegue desempenhar um bom futebol. Sob o comando do treinador, ele fez apenas dois gols em oito meses – ambos pelo Campeonato Paulista.
O último gol foi marcado no dia 19 de março, na vitória por 2 a 1 sobre o Botafogo-SP. De lá para cá, ele tem alternado entre entrar no segundo tempo ou nem mesmo sair do banco de reservas.
O São Paulo tenta buscar respostas para a queda de Rigoni. Contratado por R$ 22 milhões, o clube se preocupa com o momento vivido pelo argentino. Segundo relatos de quem convive com o jogador, ele não tem problemas de relacionamento e não demonstra insatisfação com o ambiente.