O tricolor vai encarar o Rosario Central da Argentina pela Copa Conmebol Sul-Americana. Conheça um pouco sobre os Canallas

Após jogar e ser eliminado pelo desconhecido Defensa y Justicia, o Tricolor tem pela frente o “cascudo” Rosario Central, na primeira fase da Copa Sul-Americana de 2018.

A equipe comandada pelo técnico Leo Fernandez fará o primeiro jogo em casa, no Gigante de Arroyito. O decisivo duelo será no Morumbi. As datas ainda serão definidas pela Conmebol.

História:
Fundado no dia 24 de dezembro de 1889, o Rosario é um dos clubes mais antigos e mais tradicionais da Argentina. Com quatro Campeonatos argentinos, 5 copas nacionais e um título internacional: a Copa Conmebol 1995, competição precursora da atual Copa Sul-Americana, o Rosario é considerado o “sexto grande” do futebol argentino.

O apelido (Canalla):
Certa vez, um hospital da cidade de Rosário organizou uma campanha para arrecadar fundos para combater a lepra e convidou os dois grandes clubes da cidade (Rosário Central e Newell’s Old Boys) para participarem. O Newell’s aceitou e o Central não.

Desde esse dia, os jogadores e torcedores do Newell’s são chamados de “leprosos“, enquanto os do Central são chamados de “canallas” (“canalha”).

Competições da AFA:
Em 1938, o Rosário Central procurou incorporar-se aos torneios nacionais da Argentina, passando a fazer parte da Asociación del Fútbol Argentino (AFA). Em 19 de março de 1939, o Central disputou sua primeira partida na “Primera Division Argentina”.

Até o 2014, Rosário Central foi campeão argentino da Primera Divisão em 4 oportunidades: 1971 (sendo o primeiro time do interior do país em alcançar esse logro), 1973, 1980, e 1987.

O clube está entre os 10 mais tradicionais no futebol argentino, atrás de Boca Juniors, River Plate, Independiente, Racing e San Lorenzo. Dizem que depois do Rosario vem o Vélez Sarsfield, Estudiantes de La Plata e seu maior rival, o Newell’s Old Boys.

Estádio:
Inaugurado em 1926, o Gigante de Arroyito é um típico caldeirão argentino. Com capacidade para 49 mil hinchas (torcedores), o local sediou jogos da Copa do Mundo de 1978.

O Tricolor paulista jogou lá pela última vez em 2004, quando perdeu por 1 a 0 em jogo válido pela Taça Libertadores da América. Na volta, vitória e classificação!

Títulos:
1 Conmebol: 1995
4 Campeonato argentino primeira divisão: 1971, 1973, 1980 e 1987
4 Campeonato argentino segunda divisão: 1942, 1952, 1985 e 2013
4 Copa da Argentina (amadorismo): (1913) Copa Competência da Federaçao Argentina de Football, (1915) Copa Dr. Carlos Ibarguren, (1916) Copa de Honor, (1916) Copa de Competência Jockey Club e (1920) Copa de Competência

Confronto contra o SPFC:
Os dois times se enfrentaram apenas duas vezes na história. Na Argentina, vitória do time local por 1 a 0. Já no Morumbi, o Tricolor venceu por 2 a 1 e levou a decisão para as penalidades.

Na decisão por pênaltis, Rogério Ceni foi decisivo ao marcar um e defender dois. RELEMBRE AQUI!

Dados da atual temporada:
O desempenho Rosarino no campeonato argentino é bem decepcionante. A equipe ocupa a 22ª colocação no campeonato local (30 times), com 13 pontos conquistados em 11 jogos (três vitórias, quatro empates e quatro derrotas). O ataque marcou oito vezes e a defesa foi vazada em 14 oportunidades.

Estrela do time:
Marco Rubén é o jogador mais perigoso e o mais amado pelos torcedores. Revelado pelo próprio Rosario Central, o atacante passou pelo River Plate, Villarreal-ESP, Dínamo de Kiev-UCR, Evian-FRA e Tigres-MEX, antes de seu ao Rosario em 2015.

Ruben é um centroavante que sabe usar muito bem o corpo, bom no jogo aéreo e tem forte finalização.

Outros destaques, e que devem ganhar projeção com o comando de o novo treinador, são os garotos Maxi Louvera, Joaquin Pereyra e Leonardo Rivas.

Quem também pede passagem é o centroavante Fernando Zampedri, reserva de Rubén, mas que costuma atuar também como segundo atacante.

FOTO: Divulgação

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