Precisando fazer gols, setor ofensivo tem números preocupantes

Pablo pode ser titular nesta terça. (Foto: Divulgação)

Após a conquista do título paulista, o ataque são-paulino viu seus números despencarem

O São Paulo terá que fazer gols na Argentina, nesta terça-feira, a partir das 21h30 (de Brasília), para avançar às quartas de final da Libertadores. O time precisará vencer o Racing, em Avellaneda, ou de um empate por dois ou mais gols para seguir no torneio.

Empate sem gols da a vaga paa o Racing e o 1 a 1, levará a decisão para as penalidades máximas.

O ataque tricolor desabou nos últimos jogos e tem sido um dos motivos da queda de desempenho da equipe desde a conquista do Paulistão.

O setor ostentou ótimos números durante a primeira parte da temporada e empurrou o time de Hernán Crespo a encerrar o jejum de oito anos sem conquistar uma taça. Até ali, em 21 partidas, o São Paulo marcou 44 gols, uma média de 2,09.

Depois do estadual, foram 16 jogos e 23 gols, média de 1,43 por partida – número que parece bom, visto de longe, mas fortemente impactado pela histórica goleada do São Paulo sobre o 4 de Julho por 9 a 1 na Copa do Brasil. Ignorada essa partida, a média cai para 0,93, com 14 gols em 15 jogos.

Uma fotografia mais atual do ataque do São Paulo se dá se considerados os últimos 11 jogos do time, aqueles que foram realizados após a goleada sobre o 4 de Julho. Nestes, 10 pelo Brasileiro e um pela Libertadores (o duelo de ida contra o Racing), foram marcados nove gols, 0,81 de média.

É um período em que o São Paulo perdeu jogadores importantes por lesão. Daniel Alves, Benítez, Luciano, Rigoni, Gabriel Sara e Eder, todos importantes para o setor, foram desfalques em jogos.

Na Argentina, Crespo conta com a volta de Rigoni ao time para ver o setor ofensivo mais efetivo. No Brasileiro, o meia-atacante já marcou dois gols e deu três assistências. Ele se machucou contra o Internacional, há duas semanas, e não jogou desde então.

Se for titular, Rigoni pode formar o ataque com Pablo, a quem Crespo tem dado chances apesar das críticas, ou Vitor Bueno, que entrou no lugar de Eder no jogo de ida quando o titular se machucou. Ainda há a opção de escalar Benítez ou Gabriel Sara à frente.

Fonte: ge
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