Polêmica após medida que permite cinco substituições

A Fifa autorizou que os jogos de futebol realizados até o fim de 2020 tenham até cinco substituições por jogo. Essa decisão gerou polêmica na América do Sul, mas obteve ampla aprovação no Brasil. A implementação depende da entidade que organiza cada competição.

GloboEsporte.com procurou os 20 técnicos da Série A do Campeonato Brasileiro, e 16 deles responderam: 15 aprovaram e um se disse neutro (Jorge Sampaoli, do Atlético-MG). Os técnicos de Flamengo, Fortaleza, Bahia e São Paulo não responderam. 

A aprovação entre os treinadores brasileiros de elite contrasta com o que se viu na América do Sul. O técnico do Boca Juniors, Miguel Angel Russo, detonou a mudança.

“Tira a naturalidade do jogo. A experiência que temos nesse sentido são os jogos amistosos, e isso seria parecido. Num torneio oficial, se perderia a essência do jogo”, declarou o treinador ao jornal “Olé”.

Nesta quarta-feira, uma reunião do Conselho da Conmebol deve resultar na criação de um comitê para discutir o assunto. O painel deve ser formado por dirigentes, técnicos, ex-jogadores e representantes da arbitragem. Só depois de uma análise desse comitê uma decisão será tomada. No Twitter, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, se disse “surpreso” com a medida.

Na CBF, a tendência é de que as cinco substituições sejam adotadas. Mas a confederação vai se cercar de cuidados antes de anunciar a decisão porque a mudança atingiria competições em andamento – como a Copa do Brasil, por exemplo. O tema está sendo analisado pelas diretorias de arbitragem e de competições da CBF.

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Fonte e Foto: globoesporte.com

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