Após um 2019 desastroso, a cúpula são-paulina começa a planejar seu futuro dentro e fora de campo e ao mesmo enfurece a torcida

Segundo o UOL Esporte, Conselho de Administração do São Paulo vai avaliar, mais uma vez, os números da previsão orçamentária para os próximos anos do clube. Uma das principais apostas para geração de receita é a venda de atletas. Para 2020, a estimativa é receber 33,5 milhões de euros (R$ 154,1 milhões), com recebimento à vista de 75% do valor.

A diretoria do São Paulo ainda prevê para o futebol profissional uma diminuição do custo nos salários, encargos e direito de imagem. Vale ressaltar que a partir de 2021 Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, não será mais o presidente. Lembrando que se Deus quiser ele pode sair ainda antes. Leco está com pedido de impeachment.

Neste ano, o São Paulo não chegou perto ainda de atingir a sua meta de venda para 2019, que era de R$ 120 milhões. Também não tinha atingido as metas esportivas estabelecidas (chegar às quartas de final da Libertadores, semifinal da Copa do Brasil e entre os quatro do Brasileirão) e nem sequer as de marketing. Por isso mesmo, o déficit acumulado até agosto estava na casa dos R$ 77 milhões.

Metas esportivas para 2020 (Vergonha)

O clube projeta chegar ao menos na quarta colocação no Campeonato Brasileiro, na semifinal do Campeonato Paulista, nas quartas de final da Copa do Brasil, e nas oitavas da Copa Libertadores

O preço médio do ingresso deve ser no Campeonato Paulista de R$ 30 (na 1º fase); na Copa Libertadores de R$ 44,36 (na etapa de grupos); no Campeonato Brasileiro de R$ 43,43; e na Copa do Brasil de R$ 40,63. Já o investimento no elenco será mais baixo. A ideia é gastar R$ 21,5 milhões em direitos econômicos e federativos de atletas profissionais, sendo a aquisição de novos reforços condicionada ao atingimento das metas de receitas de venda de atletas e performance esportiva, além da redução de despesas previstas na unidade de negócio.

Marketing

O São Paulo espera melhorar a seu marketing. O clube não atingiu as metas estipuladas para 2019 e teve desempenho abaixo do esperado de R$ 3,4 milhões provenientes de royalties e permutas sobre o contrato de fornecimento de material esportivo.

Para o próximo ano, a ideia é acertar a manutenção dos patrocinadores e a adição de um desafio de R$ 4 milhões; fechar a manutenção dos contratos de licenciamento de marca e escolinhas oficiais; atingir R$ 9 milhões com o contrato de fornecimento de material esportivo; aumento na receita do programa sócio-torcedor de R$ 5,2 milhões; e a captação de patrocínios para as equipes de basquete e vôlei: R$ 7,5 milhões. 

Nesta previsão orçamentária, o São Paulo já acredita que contará com a empresa Feng como parceira no programa de sócio-torcedor. Porém, o acordo ainda não foi aprovado no Conselho Deliberativo do clube.

R$ 178 milhões de TV em 2020

Desta maneira, o projeto é de alcançar a receita total de R$ 516.677.738 milhões em 2020, contra a tendência de fechar 2019 com R$ 445.370.908 milhões como receita. Com televisão a expectativa é de se registrar R$ 178 milhões em 2020, contra R$ 127 milhões deste ano.

FOTO: Divulgação
Fonte: UOL Esporte