Pintado analisa James no São Paulo: ”Não pode chegar para ser avaliado”
Ex craque Tricolor dá sua opinião sobre contratação
O treinador Pintado, que dirigiu a Portuguesa no Campeonato Paulista, discorda da condução da comissão técnica são-paulina em relação ao meia James Rodríguez.
Pintado ainda disse que o sistema do time e as responsabilidades do atleta têm que ser levadas em conta antes de uma contratação como a de James. Ele falou em entrevista ao Zona Mista do Hernan, no canal no canal do UOL Esporte no YouTube, que foi ao ar ontem (8).
“Quando um atleta chega para um grupo, alguém já avaliou. Ele não pode chegar para ser avaliado. Em um grande clube principalmente. E ele tem valor, história. Eu tenho certeza que ele foi avaliado e que deram o aval para ele jogar no São Paulo em determinado sistema e determinando as responsabilidades do jogador”.
“Quando a gente fala do James, temos um histórico que foi avaliado e, quando ele chega ao time campeão da Copa do Brasil, é difícil encontrar espaço para ele. Por mais qualidade que ele tenha, é preciso desmontar o time campeão para colocar o James. Não sei se seria positivo. Agora, tem que arrumar uma solução. Quem escala não é o treinador, é o próprio jogador: as atitudes, o treinamento, o dia a dia”.
Planos para emergências
Pintado admitiu que atualmente não trabalha com a possibilidade de iniciar um projeto. O treinador disse que concentra esforços com sua comissão técnica para assumir times que atravessam maus momentos.
“A gente já planeja uma chegada no momento mais difícil. A gente nunca vai ser convidado por um clube quando as coisas estão correndo bem. As heranças são muito importantes – quando você pega um clube com muita dificuldade e desorganizado, o trabalho é muito mais difícil. A família já entende que essa é a profissão. Eles compreendem que eu preciso me afastar algumas vezes e está tudo bem”.
Palpite em contratação causou saída do São Paulo
Pintado disse que o fato de “não ficar com a boca fechada” foi determinante para que ele deixasse o cargo de auxiliar técnico no São Paulo. Ele exerceu a função entre 2016 e 2017.
“Minha relação com o clube mudou depois que eu falei sobre a contratação de um atleta. Seis meses antes, o valor era muito baixo. Depois, ele foi supervalorizado. Eu contestei a contratação. Achei que era minha obrigação, minha responsabilidade. Eu fazia parte da parte técnica. Eu nunca discuti os valores, mas falei que achava que tecnicamente ele não cabia no São Paulo“.
Por: UOL Esporte
Foto: Reprodução/Instagram
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