Orçamento para 2020: pouco investimento nos reforços

São Paulo terá déficit de 180 milhões se não vender algum jogador até o fim do ano; e orçamento para 2020 está enxuto

São Paulo terá déficit de 180 milhões se não vender algum jogador até o fim do ano; e orçamento para 2020 está enxuto

A situação financeira do São Paulo piorou, se não houver venda de jogadores até a virada do ano, o déficit de 2019 chegará a R$ 180 milhões. Isso se dá porque o clube gastou mais do que planejava e recebeu muito menos, fruto inclusive das eliminações precoces.

No início do mês, um grupo de conselheiros protocolou um pedido de impeachment de Leco devido, entre outras questões, ao estouro do orçamento em mais de 5%. A diretoria classificou o documento como “insustentável”, já que o ano ainda está em curso e é possível cobrir ao menos parte do rombo. A expectativa é fazê-lo com a venda de ao menos um jogador, o mais cotado para deixar o clube é Antony, que deverá ir para o futebol alemão. 

O cenário para 2020 não é nada animador, já que o clube terá gastos maiores com alguns jogadores (casos de Daniel Alves e Alexandre Pato, que já foram contratados com aumentos previstos em contrato) e até com uma antiga dívida referente à contratação de Ricardinho: serão R$ 30 milhões pagos às empresas RES Empreendimentos e Participações e Time Traveller Turismo a partir do próximo ano – o valor será parcelado até 2023.

Para aliviar o caixa, a diretoria tem jogado alguns gastos para a frente, como os cerca de R$ 13 milhões que precisam ser devolvidos ao empresário André Cury pela contratação de Raniel. Na negociação que definiu a ida do jogador para o Santos, ficou acertado que esse pagamento será feito em 2021, quando Leco nem estará mais na presidência.

No orçamento de 2020, estão previstos apenas R$ 21,5 milhões de investimento em aquisição de reforços. O departamento de futebol já comprou Igor Vinícius, por R$ 2 milhões e pretende, até o fim do ano, adquirir Tiago Volpi, por cerca de R$ 20 milhões, que deverá ser parcelado, com uma fatia a ser paga apenas em 2021.

O documento ainda prevê a arrecadação de 33 milhões de euros (cerca de R$ 150 milhões em vendas de jogadores).

O orçamento ainda prevê contenção de gastos em diversos departamentos e projeta um aumento de receitas com marketing, patrocínios e sócio-torcedor, por exemplo. Na previsão de receitas de TV e bilheteria, o clube colocou que chegará pelo menos à semifinal do Paulistão, nas quartas na Copa do Brasil, em quarto lugar no Brasileirão e nas oitavas de final da Libertadores. Se seguir tudo o que está estipulado na previsão, o clube fechará 2020 com superávit de R$ 68 milhões.

Foto: Divulgação
Fonte: Terra.com

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