Oposição do São Paulo luta a favor da renúncia de Aidar

Carlos Miguel Aidar viu muitos dirigentes pedirem demissão nesta terça-feira após a saída de Ataíde Gil Guerreiro
Diferentes grupos políticos do São Paulo intensificaram nesta terça-feira articulação para isolar o presidente Carlos Miguel Aidar e forçá-lo a renunciar o cargo. Diante da saída em massa de dirigentes após a demissão de Ataíde Gil Guerreiro, a ideia é convencer o maior número de conselheiros a recusar eventuais convites para integrar a nova cúpula que será constituída pelo mandatário.
– Se ninguém aceitar o convite, ele não vai ter condição moral de continuar no cargo – entende um conselheiro.
Um cardeal tricolor acredita que o movimento em massa dos dirigentes tem que ser dividido: de um lado estão os que realmente querem enfraquecer Aidar, de outro estão os que pretendem voltar a ocupar cargos – estes estariam, nas palavras desse dirigente, “fazendo jogo de cena”. Seriam os casos dos vice-presidentes Julio Casares (primeiro vice), Osvaldo Vieira de Abreu (administração e finanças), Antônio Donizeti Gonçalves (social e de esportes amadores), Carlos Alberto de Mello Caboclo (patrimônio) e Douglas Schwartzmann (comunicações e marketing).