‘Não sou Rogério Ceni, nem Zetti, mas…’: Rafael reencontra Cruzeiro pelo São Paulo como ‘goleiro de seleção’

O Tricolor sempre orgulhou-se de ter goleiros diferenciados e Rafael preenche os requisitos

No melhor momento da carreira, Rafael reencontra um velho conhecido na última partida pelo São Paulo antes de se juntar à seleção brasileira para disputar a Copa América. O goleiro se despede provisoriamente do Tricolor contra o Cruzeiro, clube que o revelou para o futebol, em partida neste domingo (2), pela volta do Campeonato Brasileiro.

Em 2002, ainda com 13 anos, Rafael passou a fazer parte da categoria de base cruzeirense, onde subiu para o profissional e permaneceu até 2020. Contudo, o goleiro acabou sendo, na maior parte do tempo, reserva de Fábio e não teve muitas oportunidades para se firmar na meta celeste.

Deste modo, em busca de mais minutos, o atleta acabou se transferindo para o rival Atlético-MG, onde atuou por três temporadas até chegar ao São Paulo, em 2023.

Apesar de a “sombra” de Rogério Ceni ainda pairar no Morumbis, Rafael mostrou que tinha capacidade para lidar com esse tipo de pressão. Aos poucos, conquistou o torcedor com boas e decisivas atuações em partidas importantes da temporada.

“Não é fácil eu vestir essa camisa do São Paulo. Não sou o Rogério, não sou o Zetti, mas sou o Rafael e quero que eles saibam que, enquanto eu estiver aqui, vou fazer o melhor para levar alegria para eles”, disse o camisa 23, em entrevista à ESPN.

E Rafael acabou sendo fundamental logo em sua primeira temporada no clube paulista. Além de ser o titular incontestável do time, ele brilhou na Copa do Brasil, sendo peça importante na conquista inédita.

Para ele, o jogo que mudou sua história dentro do Morumbis foi o duelo contra o América-MG, pela segunda rodada do Brasileirão. Rafael brilhou com defesas espetaculares e garantiu a vitória por 3 a 0 do Tricolor na estreia de Dorival Júnior no comando da equipe.

“Acho que foi o primeiro dia que o estádio inteiro começou a gritar realmente meu nome. Ter essa confiança, com certeza, influenciou muito positivamente o meu trabalho”, explicou o jogador.

Agora, no melhor momento da carreira, Rafael ganhou espaço na seleção. Foi convocado para os amistosos contra Inglaterra e Espanha, depois ganhou chance de ir para a Copa América depois do corte de Ederson, do Manchester City. E o goleiro não esconde a empolgação de estar vivendo um “sonho de criança”.

“Acho que a minha alegria é contagiante, sabe? De poder conquistar um sonho que toda criança, todo atleta profissional tem, que é de defender o nosso país. Não tem maior alegria do que essa”, revelou o atleta.


Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC
Fonte: Globo Esporte

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