Não foi uma derrota, foi uma vergonha
O time de Zubeldía deu um vexame homérico no Morumbis
Depois do fiasco em Itaquera, esperava-se um Ticolor empolgante, com fome de vitória, com raça. Não vimos nada disso. O que vimos foi o São Paulo de sempre, com aquele toque de bola, insuportável, no meio de campo, sem objetividade, sem saber o que fazer com a maldita bola.
O São Paulo joga assim há anos; nunca levou a lugar algum e não mudam. Troca-se técnicos, jogadores, diretoria, gandulas, gramado e o jogo é sempre o mesmo. Passa por alguns momentos de lucidez, anima a torcida para em seguida voltar à estaca zero.
O duelo contra o Corinthians foi bizarro. Esperava-se, no Morumbis, a redenção. A torcida, mesmo depois de dois empates seguidos, acreditava num espetáculo em casa. Decepção!
A relação de encantamento entre os torcedores e a equipe estremeceram com o que foi mostrado na noite desta quarta-feira. O time jogou como se a vitória fosse acontecer de qualquer modo, sem nenhum esforço. Conclusão: o Cuiabá dominou o jogo, armou uma bela defesa e esplorou os contra ataques, sempre em velocidade. O São Paulo não sabe jogar em profundidade; quando tem o domínio da bola, os jogadores tocam de lado e para tráz, dando espaço para contra-ataques mortais.
O Tricolor tem uma sequência de jogos na medida certa para a recuperação. Essa é a hora de Zubeldía reunir o elenco e dar uma chacoalhada na galera. Não da mais para ver um time passar 90 minutos tocando a bola sem objetivo. O único jogador que se destacou na partida de ontem foi William Gomes, que entrou no segundo tempo, mostrou ousadia e que “não se misture com essa gentálha“, que não sabe o que fazer com a coitada da bola.
Foto: Reprodução: São Paulo Futebol Clube
Autor: J.A.Leonardo
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