Morato entra para a lista das vendas mais caras de zagueiros do São Paulo

O jovem zagueiro do Tricolor foi vendido para o Benfica, sem ao menos ter estreado pelo profissional
No último sábado, o São Paulo negociou o jovem zagueiro de 18 anos, Morato, para o Benfica por 6 milhões de euros (cerca de R$ 27,3 na cotação atual), o clube ainda permanece com 15% dos direitos econômicos do atleta.
A venda de Morato ultrapassa a de Maicon, em 2017, para o Galatasaray, da Turquia. Na época, o zagueiro deixou o Tricolor por R$ 25,7 milhões, mais bonificações por metas, conquistadas tempos mais tarde.
Veja das vendas mais caras de zagueiros do São Paulo nos últimos dez anos:
Morato: O jogador de 18 anos foi vendido por R$ 27,3 milhões. O Tricolor ainda mantém 15% dos direitos do jogador para lucrar com vendas futuras.
Maicon: Foi vendido em 2016 por R$ 25,7 milhões para o Galatasaray, da Turquia. O contrato ainda previa R$ 3,6 milhões de bônus condicionados a metas, que foram conquistadas.
Rodrigo Caio: O São Paulo vendeu 45% do passe do jogador para o Flamengo por R$ 22 milhões. O Tricolor manteve outros 45% dos direitos. O próprio defensor tem os 10% restantes.
O Flamengo poderá aumentar sua fatia nos direitos: há dois bônus anuais por metas cumpridas de 15% dos direitos ao preço de 1 milhão de euros (R$ 4,4 milhões, na cotação do fim de 2018) cada, a serem adquiridos nos próximos dois anos.
Ou seja, ao final, se o Flamengo comprar as duas cotas, ficará com 75%, enquanto o São Paulo manterá 15% e o próprio Rodrigo Caio os 10% restantes. Nenhuma das cotas ainda foram adquiridas.
Lyanco: Em 2017, o zagueiro foi vendido por R$ 20 milhões ao Torino, da Itália, mais bônus por metas. Ele cumpriu uma delas, que era fazer 15 partidas pelo clube italiano e rendeu mais R$ 2,2 milhões ao Tricolor.
Éder Militão: Em 2018, o São Paulo vendeu o jogador ao Porto em um negócio com alguns ganhos futuros. A venda inicial rendeu ao Tricolor R$ 17,7 milhões. No entanto, havia no acordo uma cláusula que previa 10% do total de uma venda futura do jogador, mais 2,8% via mecanismo de solidariedade da Fifa.
A revenda aconteceu no início deste ano, quando Militão foi negociado com o Real Madrid por R$ 215 milhões, e o São Paulo embolsou mais R$ 25 milhões. Ao todo, o Tricolor faturou R$ 42,7 milhões com o jogador.
Rafael Tolói: Foi vendido em 2015 para o Atalanta por R$ 14 milhões. O Tricolor, no entanto, só tinha 25% dos direitos econômicos do jogador e ficou com R$ 3,5 milhões.
Paulo Miranda:O zagueiro foi transferido para o RB Salzburg, da Áustria, por R$ 9,4 milhões. Desse valor, no entanto, o clube brasileiro ficou com 40%, ou seja, R$ 3,7 milhões.
Tuta: No fim de 2019, o zagueiro foi vendido para o Eintracht Frankfurt, da Alemanha por R$ 7,6 milhões por 70% dos direitos do jogador.
André Dias: Em 2010, o zagueiro foi para a Lázio, da Itália. Pela transferência, o São Paulo recebeu R$ 6,5 milhões.
Breno: O jogador não faz parte do grupo de zagueiros vendidos nos últimos dez anos (ele saiu em 2008), mas ainda permanece sendo o zagueiro mais caro da história do São Paulo.
Na época, o jogador foi para o Bayern de Munique por R$ 30,2 milhões. Revelado pelo São Paulo, Breno era visto como uma das maiores promessas do Tricolor.
Fonte: Globoesporte.com