Mais um vexame para a história do Tricolor

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Um dos capítulos mais vergonhosos da história tricolor aconteceu nesta quinta-feira (11) no estádio do Morumbi, palco de grandes conquistas são-paulinas

Acredito que não só pra mim, mas para os quase 15 mil pagantes que estiveram no sacrossanto Morumbi ontem à noite, ao verem a escalação do time que entraria em campo, já deixou a todos com um ar de interrogação, afinal, o companheiro de ataque do grande Lucas Pratto, era ninguém mais que Neílton….sim, Neílton….

Mas as emoções não terminaram na escalação do Mais Querido, e o tricolor entrou jogando bola, de verdade, fez seus melhores cinco minutos de jogo em toda a temporada, afinal, o gol bem anulado de Pratto, aos 2 minutos e o golaço de Thiago mendes aos 5, garantiriam a noite e fez todo tricolor, no estádio ou não pensar: Hoje lavamos a alma, hoje retomamos o espirito de jogar uma competição internacional, hoje, vamos mostrar que é o São Paulo que tanto fala aos cantos do mundo, “El Morumbí Te Mata”.

Pura ilusão!

Logo após o gol, como característico de times argentinos, nosso adversário resolve fazer uma mini blitz, de dois, três minutos…e neste apagão tricolor (o que duraria até o apito final) conseguem o empate, em mais um show de horrores de nossa querida zaga, desta vez, protagonizados por Bruno e Lucão, Lucão que minutos antes, largara a cobertura da zaga, abandonando a bola para reclamar de um impedimento (que não existia), deixando o atacante argentino livre, que entra na área, chuta forte e obriga Renan a fazer uma bela defesa.

Isso sem contar o quase gol contra e a assistência ao atacante argentino no segundo tempo, que por pouco não faz o gol da virada no Morumbi.

Depois do gol, o que vimos, não foi nada diferente do que nos acostumamos a ver nos jogos que precisamos tomar as rédeas da partida. Um time apagado, perdido em campo, sem brilho…
Pratto, saindo da área para armar o jogo, Cueva, deve ter ficado no Peru, vocês o viram por aí?
Notamos que há algo errado quando dependemos do Jucilei para iniciar as jogadas criativas do meio campo.
Isso não me parece um time que treinos 17 dias, se preparando exclusivamente para este jogo…

Mas voltando a partida: Um mísero chute a gol (gol que se fazia necessário para nossa classificação, afinal o empate dava a vaga ao pequeno e nem por isso menos aguerrido time argentino, que debutava em partidas internacionais fora de seus domínios) nós fomos capazes de dar.

As substituições promovidas por Rogério, que erra feio ao escalar Neílton de titular e povoar o meio campo com os 3 volantes que nos acostumamos a ver no campeonato Paulista inteiro, não surtem efeito, Luiz Araújo, Gilberto e Thomás, pouco produziram e por mais que tenham corrido e tentado, o tricolor me pareceu (de novo) um time sem dono, um time que por mais que treine, não está mais conseguindo levar isso ao campo de jogo.

E assim, ao ouvirmos o apito final da partida, presenciamos uma das maiores vergonhas da história tão vitoriosa do SPFC, espero que sirva de aprendizado para a comissão técnica, jogadores e diretoria, pois temos um segundo semestre inteiro pela frente para tentarmos não piorar as coisas.

Eu apostava muito na Sul-Americana, acreditava sim que tínhamos capacidade de conquistar uma taça esse ano, afinal, conquistar uma vaga na Libertadores com um título, daria mais tranquilidade a equipe e a comissão técnica para trabalhar, mas não, agora, nos resta as 38 rodadas do Brasileirão, nesta, temos certeza que jogaremos todas as partidas, afinal, são pontos corridos, caso contrário, no primeiro jogo eliminatório que disputaríamos, com este espírito, também estaríamos eliminados. Não acham?

Que o que nos resta de 2017, não seja, assim como os últimos anos, um ano pra esquecer.

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