Lugano: “Jogador tem que ser ouvido, mas não manda em nada”

Dirigente de relações institucionais do São Paulo, e que estará mais próximo dos jogadores em 2020, falou sobre as opiniões de jogadores e como o clube deve conduzir com elas

Dirigente de relações institucionais do São Paulo, e que estará mais próximo dos jogadores em 2020, falou sobre as opiniões de jogadores e como o clube deve conduzir com elas

Diego Lugano, superintendente de relações institucionais do São Paulo, estará mais próximo do futebol do clube e participará ativamente das decisões do departamento para 2020. E, no que depender do uruguaio, a opinião dos jogadores continuará tendo um peso importante.

“Ele tem apenas dois ou três meses de trabalho aqui, os jogadores estão satisfeitos com ele e a gente tem que ouvir. Isso não quer dizer que o jogador manda. Quer dizer que o jogador tem que ser ouvido, ainda mais porque o São Paulo fez o esforço de ter no elenco jogadores ganhadores, inteligentes e auto-críticos. Quando você faz um esforço para ter esses jogadores, não é só para jogar. É também para que sejam ouvidos em muitos âmbitos. Eu interpreto que esse relacionamento está sendo bem feito”, falou em entrevista. 

Um dos jogadores com o perfil citado pelo ídolo é Daniel Alves, a quem ele não poupa elogios:

“Dani Alves dispensa comentários. Ele preferiu perder dinheiro para vir ao São Paulo nesse desafio enorme que é nos tirar da fila. Ele sabia muito bem do risco que isso tinha para ele e aceitou, rejeitou propostas muito maiores, até do futebol brasileiro. Um cara com esse espírito, com essa vontade, dispensa comentários, é uma referência. Pelo menos enquanto eu estiver aqui ele vai ser respeitado e tratado como o atleta que é”, falou. 

Embora sua função, até o início deste mês, fosse cuidar da imagem institucional do São Paulo, Lugano participou de algumas decisões do futebol nos últimos dois anos. 

Todos sabem que essa (estar próximo do futebol) não era minha posição hierárquica quando eu fiquei no São Paulo como dirigente. Mas minha influência e meu conhecimento muitas vezes me aproximavam do futebol. Estamos em um ano complicado, é o último ano dessa diretoria, com o clube há muito tempo sem ganhar títulos. Eu sou são-paulino, devo minha vida ao São Paulo e vou estar onde o São Paulo precisar. Se precisar que eu fique na tribuna, vou estar na tribuna. Se precisar de mim no futebol, vou estar. Se precisar nas relações internacionais, vou estar. Vou estar onde o clube precisar e, neste caso, onde o Raí quiser”, finalizou. 

Foto: Divulgação
Fonte: LANCE!