Leco respalda Ceni, mas cita multa rescisória
O presidente Leco avalia como muito bom o trabalho de Ceni como técnico, garante que nem se cogita demiti-lo e confirma valor da multa contratual
“Se fosse outro técnico já teria ido embora”. Foi assim que Leco respondeu quando questionado sobre o início turbulento de Ceni como treinador. O são paulo foi eliminado de três competições de forma consecutiva: Paulistão, Copa Sul Americana e Copa do Brasil, como se não bastasse, o time conquistou apenas três vitórias, em 10 rodadas do Brasileirão, e hoje está na incômoda 16ª colocação, a apenas um ponto do Z4.
“Ele (Rogério) é um cara absolutamente diferente na história do São Paulo. (O trabalho) É muito bem feito, bem intencionado, muito bom. Os resultados nesse primeiro momento não vieram, mas acreditamos muito no que está acontecendo e achamos que temos de prestigiar e dar toda condição para isso se resolver. Naturalmente, com três eliminações e essa situação, o técnico já teria ido embora. Esse é o natural. No caso dele, não se cogitou. Em nenhum momento“, disse o mandatário tricolor.
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Ao contrário dos antecessores, para Ceni há multa rescisória em seu contrato, que vai até dezembro de 2018. Segundo Leco, ela depende do desempenho da equipe.
A meta, que foi sugerida pelo próprio treinador é baseada nas médias de aproveitamento dos três últimos treinadores antes dele. Juan Carlos Osorio (51%), Edgardo Bauza (46,5%) e Ricardo Gomes (42,5%). A média aqui é de 46,66%, ou seja, se o São Paulo quiser demiti-lo com aproveitamento de pontos superior a 47%, tem que pagar a ele R$ 5 milhões – o valor cai pela metade no ano que vem. Mas se o percentual for inferior, a rescisão ocorre sem custos.
Atualmente, o aproveitamento de Rogério Ceni no comando da equipe é de 50,9% (36 jogos, 14 vitórias, 13 empates e 9 derrotas).