Ídolos são-paulinos explicam porque Crespo caiu nas graças da torcida

Hernan Crespo e Alejandro Kohan (Foto: Erico Leonan/ saopaulofc.net)

Crespo segue sem perder no comando do São Paulo, e faz um ótimo trabalho desde que chegou ao clube

O treinador argentino detém a marca de melhor desempenho entre os treinadores que comandaram o Tricolor no século 21. Em 15 jogos à frente do time, o ex-atacante obteve 75,5% de aproveitamento (dez vitórias, quatro empates e uma derrota). 

O UOL Esporte conversou com quatro ex-jogadores e ídolos do Tricolor,  Borges, Josué, André Dias e Bosco que participaram de campanhas vitoriosas, como o tricampeonato brasileiro (2006 a 2008), a Libertadores e o Mundial de Clubes (ambos em 2005) para explicar porque o treinador caiu nas graças do torcedor. 

Borges

“O Pablo fez ótima temporada no Athletico-PR [anotou 18 gols pelo clube em 2018]. Mas quando o jogador sofre lesões, acaba tendo dificuldades para manter o ritmo de jogo. Os outros jogadores [do elenco] já estão no nível fisicamente muito mais alto e você vai meio que remando contra a maré pra tentar chegar no ritmo deles.”

André Dias

“É engraçado, eu ouvia isso na minha época quando eu jogava no São Paulo: ‘ah, o 3-5-2 está ultrapassado’. Mas qual o esquema que não está? Mudam as peças, mas na dinâmica do jogo você pode mudar também. Você começa no 3-5-2 e muda para o 4-4-2, para o 4-3-3. Enfim, depende das peças. O sistema bom é aquele que funciona, que dá resultado.”

Bosco 

“O São Paulo está pegando um pouco dessa identidade do que foi o Crespo como jogador, muita raça e muita personalidade. O São Paulo está tendo um padrão de jogo e acertou ao trazer o Crespo, não pelos resultados positivos, mas pelo que foi Crespo na sua carreira como jogador.”

“O mais importante foi que o clube manteve a base do ano passado, isso faz uma diferença. O São Paulo fez uma belíssima campanha no ano passado, não foi campeão por alguns detalhes. Tinha um futebol envolvente. Os adversários pegaram a maneira do São Paulo jogar nas últimas rodadas, mas era um futebol envolvente, de toque de bola”, disse o ex-goleiro, que defendeu o Tricolor entre 2005 e 2011.

Josué

“A mescla que ele está fazendo de jogadores experientes, como o Miranda e o Daniel Alves, com jogadores jovens, o Lizeiro e o próprio Luan, vem dando resultados positivos. Eu gosto de ver quando os volantes marcam e conseguem jogar com a bola. Isso aí faz a grande diferença do futebol moderno.”

“Time que vem para o meio-campo tem uma probabilidade muito, mas muito maior de vencer o jogo. Você está sempre com a posse de bola e, consequentemente, mais descansado para fazer uma ação ofensiva como defensiva.”

Foto: Erico Leonan/ saopaulofc.net
Fonte: UOL Esporte

Leave your vote

Forgot password?

Enter your account data and we will send you a link to reset your password.

Your password reset link appears to be invalid or expired.

Log in

Privacy Policy

Add to Collection

No Collections

Here you'll find all collections you've created before.