História em Três Cores – Cicinho
Cicinho se aposentou nesta terça-feira no CCT da Barra Funda e deixará saudade
Nascido no dia 24 de junho de 1980, em Pradópolis, São Paulo, Cícero João de Cezare, o Cicinho, começou a jogar futebol bem cedo.
Jogou pelo Botafogo de Ribeirão Preto desde 1994 até 1999, sendo revelado pelo clube como lateral.
Em 2001 chegou no Atlético Mineiro e foi emprestado ao Botafogo, do Rio de Janeiro, onde permaneceu até 2002, ano em que retornou ao Galo. Defendeu o clube mineiro até 2003. Em sua passagem chegou a ser um dos ídolos da torcida, pois suas boas atuações o credenciaram como substituto à altura de Mancini. Saiu do clube após alguns desentendimentos judiciais sobre causas trabalhistas o que não o fez parar.
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No São Paulo:
Em 2004 foi contratado pelo São Paulo e no ano seguinte em que chegou já foi convocado por Carlos Alberto Parreira para defender a Seleção Brasileira, onde substituiu Cafu na disputa da Copa das Confederações. Neste campeonato participou diretamente de todos os gols da goleada por 4 a 1 contra a Argentina, na final.
Ganhou no mesmo ano o Campeonato Paulista, Libertadores e o Mundial de clubes da FIFA, jogando pelo tricolor.
Essa sua primeira passagem pelo São Paulo foi marcante. Lateral veloz, habilidoso, com um chute muito potente e que não tinha medo dos adversários são características que fizeram de Cicinho um dos principais jogadores nas conquistas do São Paulo de 2005.
Teve ainda uma segunda passagem pelo tricolor em 2010, emprestado pelo Roma, muito apagada e com pouco a oferecer ao clube logo retornou ao clube italiano.
Em 76 jogos (nas duas passagens), marcou 12 gols, sendo um deles contra o SEP no Parque Antártica pela Libertadores da América, o tornando um craque São Paulino.
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Depois do São Paulo:
Após essas conquistas foi contratado pelo Real Madrid, clube pelo qual conquistou o Campeonato Espanhol , na temporada de 2006/2007, apresentando boas exibições pelo clube espanhol.
Quando o técnico Bernd Schuster, chegou no time de Madrid, e também, por conta de uma série de lesões , o lateral acabou não permanecendo nos planos da equipe espanhola para temporada de 2007/2008.
Cicinho disputou com o Brasil a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, onde foi reserva do capitão Cafu.
Cicinho acertou sua ida para o Roma, após sair do Real Madrid, por 9 milhões de euros.
Jogou ao lado dos companheiros brasileiros Taddei, Juan, Julio Baptista e Doni.
Em junho de 2010, após retornar pela segunda vez ao São Paulo, Cicinho voltou ao clube Italiano. No início de 2011, voltou a ser emprestado, desta vez para o Villarreal.
Em julho de 2011 volta ao clube italiano para realizar a pré-temporada pelo Roma. No fim de 2011 Cicinho manteve contato com o São Paulo mas a negociação não se concretizou.
Em junho de 2012 foi anunciado como reforço do Sport Recife para o Campeonato Brasileiro de 2012 com contrato de um ano. Em 02 de dezembro de 2012, depois de atribuir a queda do Sport à Série B a “uma vontade de Deus”, Cicinho confirmou que continua no clube para a temporada 2013.
Em maio foi anunciada a saída de Cicinho do Sport, pois o jogador e o clube não chegaram a um acordo para a renovação de contrato.
Roberto Carlos, atual treinador do Sivasspor, pediu a contratação de Cicinho e o lateral acertou um contrato com o time turco por duas temporadas.
Na Turquia, Cicinho vive uma grande fase. Em abril de 2014, renovou com o time turco por mais dois anos. Segundo ele o clube está indo muito bem na briga pelas competições europeias da temporada seguinte, realizando a maior campanha da história do time de Sivas.
Cicinho ainda sonha em retornar ao São Paulo e encerrar sua carreira no time que o consagrou, fez até um vídeo falando sobre sua vitória contra o alcoolismo e seu sonho de retornar ao tricolor.