Hernanes foi o 6º ídolo a enfrentar o Tricolor
Dentre os seis ídolos, está Rogério Ceni, que enfrentou o São Paulo apenas como treinador; veja quais são os outros
Bicampeão brasileiro (2007 e 2008) e campeão paulista (2021) pelo São Paulo, o Profeta jamais havia enfrentado o São Paulo na carreira, mas isso veio por água abaixo o último domindo, quando Hernanes defendeu o Sport, contra o São Paulo.
Veja abaixo, cinco ídolos tricolores que já defenderam outro clube contra o São Paulo:
Serginho Chulapa
Maior artilheiro da história do São Paulo, com 242 gols, o irreverente artilheiro transferiu-se para o Santos em 1983 e iniciou uma série de embates contra o ex-clube. E fez bonito!
No primeiro clássico San-São, Chulapa decidiu a vitória alvinegra por 2 a 1, ao marcar duas vezes pelo Campeonato Paulista de 1983.
O artilheiro voltou a fazer gols contra o São Paulo nos cinco clássicos seguintes, três pelo Peixe e dois quando já atuava pelo Corinthians.
Careca
Careca foi, curiosamente, o sucessor de Chulapa. Chegou ao clube em 1983 e foi o grande nome do time que venceu o Brasileirão de 1986. No ano seguinte, foi negociado com o Napoli para fazer dupla com Maradona.
O único embate do artilheiro com o Tricolor foi no fim da carreira, em 1997, durante curta passagem de Careca pelo Santos. O craque entrou durante o segundo tempo e pouco fez no empate por 2 a 2 pelo Paulistão.
Cafu
Referência do time bicampeão da Libertadores e do Mundial de Clubes no início dos anos 1990, Cafu foi vendido pelo São Paulo ao Zaragoza em janeiro de 1995. Menos de um semestre depois, voltou ao Brasil para atuar pelo Palmeiras, em negócio até hoje causa polêmica.
Com a camisa de um arquirrival, Cafu teve uma série de embates contra o São Paulo de 95 a 97, quando voltou a atuar na Europa para valer. Foram quatro vitórias em cinco jogos, duas delas na campanha do título palmeirense no Paulista de 1996.
A despedida, porém, foi a com placar mais elástico: 4 a 1 para o São Paulo, no quadrangular final do Paulista de 1997. .
Müller
Müller teve três passagens pelo São Paulo: 1984-87, 1991-94 e rapidamente em 1996. E muitos embates contra o time que o revelou para o futebol.
Pelo Palmeiras, Müller participou de cinco clássicos, sem perder nenhuma vez e anotando três gols entre 1995 e 1996. No mesmo ano, retornou ao São Paulo.
Já pelo Santos, entre 1997 e 98, o atacante se habituou a duelos com o Tricolor, mas sem a mesma sorte: só uma vitória em seis jogos, com um gol marcado.
O auge de Müller contra o São Paulo foi justamente no último duelo, pelo Cruzeiro, na final da Copa do Brasil em 2000. O atacante começou no banco, entrou quando o Tricolor vencia por 1 a 0 e foi decisivo na virada por 2 a 1, que até hoje tirou um título inédito do clube paulista.
Zetti
Outro da geração multicampeã dos anos 1990, Zetti deixou o São Paulo em 1996 para seguir sua vida em outro clube e abrir espaço para Rogério Ceni, seu sucessor, construir sua história no Morumbi.
Zetti passou a defender o Santos e, assim como Müller, fez vários duelos com o ex-clube. Foram 12 clássicos, dos quais o goleiro venceu somente três.
De quebra, o ídolo histórico ainda entrou para história ao sofrer um gol de Ceni, que iniciava sua caminhada como goleiro-artilheiro. Foi de falta, em uma derrota por 2 a 1 do Santos para o São Paulo, em 1998.
Rogério Ceni
Se nunca enfrentou o São Paulo como jogador, o técnico Rogério Ceni conhece bem como funciona a vida de adversário do Tricolor. E até hoje não sabe o que é vencer o clube.
A história começou no Fortaleza: duas derrotas pelo Brasileirão de 2019, mais um revés no Brasileiro de 2020 e dois empates na Copa do Brasil de 2020, quando o São Paulo se classificou nos pênaltis.
Ceni mudou-se para o Flamengo, mas a escrita seguiu ruim. Em três jogos, foram três derrotas, sendo duas pela mesma edição da Copa do Brasil e uma na rodada final do Brasileirão de 2020. O curioso é que, mesmo perdendo, o time carioca sagrou-se campeão no Morumbi.