Ganso sobre o São Paulo: “Foi diferente de tudo o que já vivi”
O meia, que atualmente está no Sevilla (ESP), fala que se vê mais identificado com São Paulo e que não esperava ser tão bem recebido no clube como foi
Em entrevista para o site “Goal”, Ganso falou sobre alguns momentos de sua carreira, e um deles foi uma identificação maior com o Tricolor do que com o rival. O jogador tem 28 anos e espera ter mais chances no Sevilla.
Veja a entrevista abaixo:
O QUE FALTA PARA DESLANCHAR NA ESPANHA?
“Se analisarmos os números, o meu início de temporada foi muito bom. Nove jogos sem perder, quatro gols e três assistências. Não é por falta de gol que a minha carreira não vai deslanchar aqui. Falta jogar mais, preciso jogar mais, até para pegar o mesmo ritmo do grupo”.
AS LESÕES, CAUSAM DESCONFIANÇA?
Não, nem aqui e nem no Brasil. Não desconfiam do lado físico, e também não desconfiam do lado jogador mesmo. Quando cheguei ao futebol espanhol, teve quem disse: “Será que ele vai conseguir jogar no Sevilla?”. Hoje acontece o contrário, pedem para que eu jogue.
MOMENTO MAIS DIFÍCIL NA CARREIRA?
“Foram as lesões mesmo. Depois também teve a mudança de clube no Brasil (Santos para o São Paulo, em 2012). É difícil chegar num rival e se tornar tão querido pelos torcedores. Mas as lesões foram os momentos mais complicados. Lesões que ficaram no passado, graças a Deus (risos). Já são seis anos sem nada, faz muito tempo. Repito: graças a Deus (risos)”.
E O DE MAIOR ALEGRIA?
“Tive vários momentos alegres, em cada clube tive passagens especiais. No Santos, por exemplo, com os títulos, como a Libertadores. No São Paulo, conquistei apenas a Sul-Americana, isso sem falar daquela Eusébio Cup (risos). Brincadeiras à parte, o melhor momento no São Paulo foi a minha chegada. Não esperava ser tão bem recebido, a minha apresentação teve mais de 40 mil torcedores”.
ONDE TEM MAIS IDENTIFICAÇÃO, SÃO PAULO OU SFC?
“No São Paulo, talvez. Quando você sai de um rival, no caso o Santos, e vai o São Paulo, a torcida fica um pouco chateada e triste. Os santistas gostam muito de mim, mas ficou aquele sentimento de “poxa, ele não precisava ter saído”.
PASSAGEM PELO TRICOLOR
“Sim, foi muito mais do que imaginava. Muito mais. Não esperava que fosse tão bem recebido e tão bem tratado como fui no São Paulo. Foi diferente de tudo o que já vivi”.
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