Entidade está concluindo protocolo médico que inclui testes para detectar se alguém foi infectado pelo novo coronavírus, só depois disso os jogos poderão acontecer
A Federação Paulista de Futebol está decidida em retomar o Paulistão de onde parou e terminá-lo dentro de campo. Para que isso aconteça a entidade quer comprar testes de coronavírus.
A entidade está concluindo um protocolo médico que inclui testes para detectar se alguém foi infectado pelo novo coronavírus. Só depois disso que os jogos poderão voltar a acontecer. Quem lidera o processo o médico Moisés Cohen, e os testes seriam feitos antes e depois dos jogos.
Outra medida que deve ser adotada pela FPF é o confinamento de quem precisar participar das partidas depois da liberação para que o campeonato volte a acontecer. Isso poderá ser feito em hotéis espalhados pelas cidades que receberão os jogos, ou até mesmo em centros de treinamento adaptados para poder receber quem participar direta e indiretamente dos jogos.
Uma reunião na sede da entidade na quarta-feira (15) vai determinar como será o protocolo e a cargo de quem ficará os custos para a compra dos testes – se a Federação Paulista vai arcar com todo o custo, ou se os clubes ajudarão a bancar a compra dos testes e como vai ficar a questão logística.
Vale lembrar que os jogos de futebol só poderão voltar a serem disputados depois que o Ministério da Saúde der o aval para que o isolamento social seja encurtado. Até o momento, segundo a pasta, não há previsão para que isso ocorra. A determinação para a paralisação dos torneios aconteceu em 13 de março, quando a CBF, acatando decisão da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, informou que os campeonatos deveriam ser interrompidos.
A Organização Mundial da Saúde lançou na segunda-feira, seis critérios para que um país possa afrouxar a quarentena: OMS anuncia critérios para um país suspender quarentena: ter transmissão controlada; sistema de saúde capaz de testar e isolar casos; minimizar surtos em casas de repouso; administrar importação de casos; engajamento da comunidade; e prevenção no trabalho e escolas.
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Fonte: UOL Esporte