Fim de ano melancólico acende sinal de alerta para 2025
Tricolor termina temporada com resultados tímidos e se prepara para a próxima com pouco dinheiro e muita necessidade de reforço
Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
O torcedor tricolor, que começou o ano comemorando um título da Supercopa Rei sobre o Palmeiras, e que chegou a sonhar com o tetra da Libertadores, termina a temporada preocupado.
Os últimos atos do time em 2025 foram melancólicos. A derrota para o Botafogo, no Rio – que rendeu o título do Brasileirão aos cariocas – foi a quinta partida seguida sem vitória. As apresentações burocráticas da equipe não permitiriam nada muito melhor do que isso.
Todavia, o objetivo foi alcançado: com os títulos do Botafogo na Libertadores e do Flamengo na Copa do Brasil, o sexto lugar, com 59 pontos, foi suficiente para o São Paulo garantir uma vaga na fase de grupos do torneio continental do ano que vem.
Não há luz no fim do túnel
O clube terminará a temporada com um déficit alto – que em setembro já tinha alcançado R$ 191 milhões. A criação de um fundo para o pagamento das dívidas bancárias criou a obrigação do clube de encerrar o próximo ano fiscal com superávit. Como não se imagina um crescimento extraordinário de receitas para 2025, à diretoria restará diminuir muito as despesas.
O futebol também terá problemas: o teto de investimentos no departamento será de até R$ 350 milhões – o clube estourou esse patamar nas últimas três temporadas.
É preciso criatividade para mudar
O discurso da diretoria de que é possível superar essas travas com criatividade convence pouco – as duas últimas contratações, de Santiago Longo e Jamal Lewis não ajudam no argumento.
Há, também, um desencontro entre os pedidos do técnico Luis Zubeldía e o que os cartolas admitem ser necessário. O treinador quer cinco reforços, os cartolas falam em três – e com a necessidade de diminuir a folha de pagamento em até R$ 1,5 milhão.
A espinha dorsal do time é boa, mas a possibilidade de saídas tende a enfraquecer o elenco, e há dúvidas se haverá condições de reforçá-lo.
A base pode ser a solução neste cenário – uma opção sempre interessante para quem mantém uma estrutura como a de Cotia, mas que demanda tempo e paciência para não queimar jovens jogadores.
Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Fonte: Globo Esporte
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