Ex-São Paulo elege entre Romário e Ronaldo
Atualmente treinando o Kashima Antlers, do Japão, Antônio Carlos Zago foi um dos grandes zagueiros da história do futebol brasileiro, inclusive do São Paulo
Durante sua carreira, foi campeão pelos quatro grandes paulistas (São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Santos) e também levantou a Copa América de 1999 pela seleção brasileira, além de ter sido ídolo da Roma, na Itália, e do Besiktas, na Turquia.
Foram ao todo 21 anos de carreira, desde que começou em 1986, no pequeno Ubiratan Esporte Clube, do Mato Grosso do Sul. E, nessas duas décadas, Zago marcou outros grandes nomes da história do futebol, como dois dos maiores atacantes da história do futebol brasileiro: Romário e Ronaldo “Fenômeno”.
E se há uma eterna discussão sobre quem foi melhor entre os dois, o hoje treinador não se omite de dar sua opinião, reforçada pelo fato de ter enfrentado ambos no mano-a-mano (e no auge) em várias ocasiões.
“No auge, o Romário foi melhor e mais difícil de marcar. Foi o cara que mais me impôs dificuldades durante minha carreira”, decretou Antônio Carlos.
“Ele era mais imprevisível que o Ronaldo. Não teve um outro jogador de área no futebol como Romário. Ninguém! Era pura velocidade aliada à técnica. Os movimentos que ele fazia já ‘queimavam’ os zagueiros na saída. Foi o melhor atacante que marquei, um cara que fazia coisas inacreditáveis”, exaltou.
Antônio Carlos ainda falou como era marcar o “fenômeno”.
“Joguei bastante contra o Ronaldo também, mas ele se movimentava mais em campo, então você conseguia vê-lo na maioria das situações e tê-lo como referência. Dava para ver o que ele estava fazendo e tentar antecipar ou ao menos atrapalhar. Já o Romário às vezes ‘sumia’, e, quando aparecia, já estava na cara do gol e comemorando. Aí não tinha mais o que fazer… Só lamentar (risos)”, finalizou.