Ex-jogador do São Paulo diz que faria dupla perfeita com Pratto

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Hoje no México, Ex-atleta do tricolor critica Neymar e diz que formaria uma dupla “perfeita” com Lucas Pratto

O lateral-direito Paraguaio Iván Piris, que hoje atua no Monterrey (MEX), relembrou os tempos de São Paulo em entrevista e fez até “trocadilho”: Piris + Pratto = dupla perfeita. Pelo menos é o que pensa o lateral.

– Iria ser uma dupla perfeita (risos). Seria muito legal jogar com o Pratto no São Paulo. Apesar de eu não acompanhar mais tanto o clube, sei que ele é um grande jogador. Quando cheguei ao Brasil, falaram que meu nome significava um prato para colocar debaixo da xícara. A maioria dos companheiros não falava meu nome direito. O certo é Piris, mas sempre diziam “Pires” – relembra o ala, aos risos.

Piris também comentou dos confrontos com Neymar, no clássico SanSão.

Piris São Paulo (Foto: Luiz Pires/VIPCOMM)– Foram momentos inesquecíveis. Neymar já era um grande jogador. Os treinadores pediam que eu o marcasse de perto, no mano a mano. Sempre tentei fazer. É muito difícil marcá-lo. Ele tem um drible e velocidade impressionantes. Sofri com ele. Antes, ele era piscineiro (expressão para “cai-cai”) e exagerava um pouco. É normal, tem que fazer isso às vezes. Hoje, acho que ele já tirou isso do seu dia a dia – comentou Piris.

Dentre os amigos que fez no tricolor, Piris não esquece do mito Rogério Ceni.

– Ele foi um grande capitão. Quando cheguei, me dei conta da humildade dele. Ele me ajudou a aprender português, o que deixou a relação mais fácil com os companheiros. Até me ajudou a procurar casa. Ele estava atento a tudo, dentro e fora de campo. O discurso dele era muito motivador. Isso foi algo novo para mim. No Paraguai, havia jogadores de boa qualidade, mas sabemos que Rogério é diferente dos outros – disse o Paraguaio.

O lateral-direito diz sentir falta do nosso país e, não descarta se transferir para o futebol brasileiro em um futuro próximo. Segundo ele, a adaptação ao Brasil foi fácil, mas criticou o calendário.

– Foi muito legal no Brasil, no sentido futebolístico e de viver em São Paulo. Sinto falta. Estava vivendo em uma zona muito boa, em Alphaville. Sempre caminhava com minha esposa pela cidade, íamos ao Parque Ibirapuera, fizemos safári. A única coisa que senti foi a sequência de partidas. Jogávamos a cada três dias. No Paraguai, era uma vez por semana. Foi difícil pegar ritmo de jogo, mas depois me acostumei – Concluiu o lateral que não deixa saudades no torcedor são-paulino.

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