Ex-jogador do São Paulo comenta crise no Tricolor

Para o ex-jogador são-paulino, os “medalhões” deveriam jogar nesse momento difícil que o clube está passando 

Desde que Mancini está no comando do Tricolor os “medalhões” do elenco foram barrados pois não vinham atuando bem. 

Mas essa  atitude não tem agradado a um ex-zagueiro são-paulino. Em entrevista exclusiva ao repórter Daniel Lian, da Rádio Jovem Pan, Marcelo Bordon lamentou a crise do clube no qual jogou por cinco anos e cobrou maior utilização dos atletas “de nome”.

“Se sou eu, não tento tirar os jogadores de mais nome, não! Tem de colocar aqueles que já têm um histórico no futebol, porque não adianta… Se colocar os meninos, vai queimar! Tem de jogar aqueles que têm nome. É difícil falar de fora, muita gente os define como ‘medalhões’, mas, na hora do vamos ver, são esses caras que podem resolver. A pressão no Tricolor não é brincadeira, não”, analisou Bordon.

O ex-zagueiro, no entanto, também não deixou de fazer cobranças a esses jogadores mais rodados. “Agora, é a hora de as estrelas aparecerem, porque é no escuro que se vê as estrelas. Elas têm de chamar a responsabilidade. E essa crise do São Paulo não é de agora, não. É de seis, sete anos atrás… Não é da noite para o dia que você estraga ou melhora um clube. Pelo que eu vivi no futebol, você não pode brincar com algumas coisas, algumas contratações…”, criticou.

Bordon jogou profissionalmente dos 17 aos 35 anos de idade e anunciou sua aposentadoria em 2011, por problemas familiares, quando esteva no futebol do Catar.

Conhecido como “Zagueiro da Morte”, Marcelo Bordon começou a jogar pelo São Paulo em 1994 e foi campeão da Copa Conmebol (1994) e do Campeonato Paulista (1998). Hoje aposentado e com 43 anos, guarda linda história no futebol alemão, onde jogou por Stuttgart (1999-2004) e Schalke 04 (2004-2011). Pela Seleção Brasileiro, o ex-zagueiro fez parte da Seleção Brasileira campeã da Copa América em 2004, no Peru.

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